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Mínimas podem chegar a 5°C na região sul; Campo Grande terá temperaturas entre 10°C e 15°C nesta quinta-feira

A chegada de uma nova frente fria ao Mato Grosso do Sul nesta quinta-feira (17) deve provocar queda acentuada nas temperaturas em diversas regiões do estado. A previsão é de céu com variação de nebulosidade e possibilidade de pancadas isoladas de chuva, principalmente no sudoeste e sudeste. No entanto, o principal destaque é o frio intenso que se intensifica entre sexta (18) e sábado (19), com mínimas podendo atingir os 5°C no sul do estado.

Na região sul, que inclui municípios como Ponta Porã, Dourados e Amambai, os termômetros devem marcar entre 6°C e 11°C nas mínimas e entre 19°C e 22°C nas máximas. Em alguns pontos, os registros podem ficar abaixo dos 6°C. Ponta Porã amanheceu nesta quinta sob nevoeiro, típico das massas de ar frio que avançam pelo Centro-Oeste nesta época do ano.

Em Campo Grande, a capital, a previsão aponta mínimas entre 10°C e 15°C e máximas entre 23°C e 26°C ao longo do dia. Céu com algumas nuvens foi registrado na manhã desta quinta-feira.

Para o sudoeste e o Pantanal, como Corumbá e Porto Murtinho, a expectativa é de mínimas entre 6°C e 15°C e máximas que não devem ultrapassar os 25°C. Já nas regiões norte, leste e bolsão, o frio será mais brando: mínimas de 12°C a 16°C e máximas entre 25°C e 31°C.

Apesar da frente fria, o cenário é de seca. Dados do Cemtec mostram que, entre 1º e 15 de julho, a maioria dos municípios do estado registrou volume de chuva muito abaixo da média histórica. Em mais de 40 cidades, como Maracaju, Três Lagoas, Bataguassu e Dourados, o índice pluviométrico foi zero. Em Campo Grande, choveu apenas 2,6 mm, o que representa uma redução de 93% em relação à média esperada para o período, que é de 35,7 mm. A situação mais crítica foi registrada em Iguatemi, com apenas 0,8 mm de chuva, o equivalente a 1% do volume histórico para a primeira quinzena de julho.

A escassez de chuvas preocupa agricultores e autoridades ambientais. A baixa umidade do solo eleva o risco de incêndios florestais e pode afetar a produção agrícola em várias regiões do estado.

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