Famílias de Campo Grande podem obter até R$ 52 mil em subsídios acumulativos para financiar a casa própria durante o Feirão Habita CG, que começou na quinta-feira (7) e segue até 22 de agosto no Pátio Central Shopping. O valor máximo do imóvel é de R$ 250 mil.
O benefício resulta da união entre o programa estadual Bônus Moradia, da Agehab (Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul), e o municipal Bônus Sonho de Morar, da Emha (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários). Os dois podem ser somados e usados no financiamento de imóveis negociados exclusivamente durante o evento.
Pelas regras, o Bônus Moradia oferece até R$ 32 mil, enquanto o Bônus Sonho de Morar pode conceder até R$ 20 mil adicionais, conforme a faixa de renda. Com isso, quem se enquadrar nos critérios de ambos pode receber o valor máximo de R$ 52 mil.
“Somar o Bônus Moradia ao Bônus Sonho de Morar é uma medida estratégica. Ao invés de ações isoladas, estamos construindo soluções conjuntas, que fortalecem o poder de compra da população e garantem mais segurança no processo de aquisição do imóvel”, disse a diretora-presidente da Agehab, Maria do Carmo Avesani Lopez.
Regras e valores
No caso do Bônus Moradia, é preciso estar cadastrado no banco de inscritos da Agehab, ter renda familiar entre R$ 1.500 e R$ 7.050, não possuir imóvel próprio, não ter sido beneficiado em outros programas habitacionais e ser aprovado na análise da instituição financeira.
Já o Bônus Sonho de Morar oferece 600 subsídios municipais, divididos da seguinte forma:
- R$ 20 mil para famílias com renda de até R$ 2.850 (100 vagas, pagamento em até 20 meses);
- R$ 10 mil para renda de R$ 2.850,01 a R$ 4.700 (100 vagas, pagamento em até 15 meses);
- R$ 4 mil para renda de R$ 4.700,01 até sete salários mínimos (400 vagas, pagamento em até 10 meses).
O valor é repassado ao comprador após assinatura do contrato de financiamento e apresentação de documentos. As construtoras participantes — Engepar, Fast, MRV e Tecol — devem oferecer no mínimo R$ 6 mil de desconto na entrada.
“Estamos viabilizando uma política habitacional que olha para a realidade da nossa população. Com esses subsídios somados, o impacto na parcela e na entrada é imediato. É mais do que assistência, é investimento em dignidade”, afirmou o diretor da Emha, Cláudio Marques.