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O Governo de Mato Grosso do Sul lançou nesta segunda-feira (18) a Semana de Combate às Arboviroses, para prevenir e controlar Dengue, Chikungunya e Zika. Com apoio da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (Sesau), o “Dia D” de combate contra o mosquito Aedes Aegypti terá como objetivo a remoção de possíveis criadouros do mosquito.

O secretário estadual de saúde, Maurício Simões reforçou que o combate ao mosquito é a principal ferramenta para evitar epidemias. “Esse evento de hoje marca o início de uma campanha que é de todos nós. É fundamental que a sociedade se junte ao poder público nesse esforço”. Simões também destacou que em 2024 o Mato Grosso do Sul conseguiu evitar o estado de emergência, ao contrário de outros estados vizinhos, como Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás, Paraná e São Paulo, que enfrentaram sérias crises de arboviroses.

A Superintendente de Vigilância em Saúde de Campo Grande, Veruska Lahdo explicou o motivo da intensificação do combate contra o mosquito.”A gente vai entrar agora no período de maior circulação da dengue, e a gente já vem buscando se organizar, sempre desde novembro, de dezembro, para entrar já o ano com algumas ações de serviços desenvolvidas pelo município”, destacou.

Veruska também alertou sobre a gravidade da doença, e o registro de uma vítima fatal em Campo Grande. “O Brasil passou por uma situação muito grave em relação à epidemia de dengue em alguns estados, com o número de óbitos muito elevado. Campo Grande registrou, infelizmente, um óbito de uma adolescente de 14 anos”.

O coordenador de Controle de Vetores, Vagner Ricardo Santos, alertou para o aumento do risco de surtos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti no período de chuvas. “Aqueles ovos que já estavam ali em período de secação agora começam a implodir. Então, a tarefa de hoje é orientar sobre a limpeza ou remoção desses criadouros, especialmente em locais com grande concentração de pessoas, como aqui no Parque dos Poderes, onde passam mais de 300 pessoas diariamente”.

Santos destacou também que o cenário atual, com calor intenso e chuvas frequentes, cria condições ideais para a proliferação do mosquito. “A fêmea do mosquito se reproduz muito mais rápido nesse período. Se houver uma oferta grande de criadores, a infestação pode aumentar significativamente, e com isso o risco de aumento de casos e surtos da doença”. Segundo o coordenador, as ações de combate precisam ser intensificadas, especialmente entre novembro e abril, quando o risco de surtos é maior.

Sobre a Campanha

A campanha envolve uma força-tarefa no Parque dos Poderes, onde equipes da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Sesau e instituições parceiras realizarão uma ação intensiva para remoção de possíveis criadouros do mosquito.

A Semana de Combate às Arboviroses acontece após a utilização do LIRAa (Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti), uma ferramenta estratégica que mapeia os focos do mosquito transmissor em regiões críticas. Este método permite que as equipes de saúde identifiquem rapidamente as áreas de maior risco e direcionem as ações de controle de forma eficaz. 

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