O número de passageiros que circularam pelos aeroportos da região Centro-Oeste cresceu 6% em setembro de 2025 em relação ao mesmo período do ano anterior, alcançando 2,08 milhões de embarques e desembarques, segundo dados do Ministério de Portos e Aeroportos. O resultado foi impulsionado principalmente pelos terminais de Brasília e Goiânia, responsáveis por cerca de 80% do fluxo total.
No acumulado de janeiro a setembro, os aeroportos do Centro-Oeste movimentaram 20,7 milhões de passageiros. Campo Grande aparece em quarto lugar entre os terminais da região, com 1,17 milhão de embarques e desembarques no período, atrás de Brasília (13,8 milhões), Goiânia (2,86 milhões) e Cuiabá (1,86 milhão).
O Aeroporto Internacional de Campo Grande, administrado pela Aena Brasil, mantém crescimento constante desde 2023, com aumento gradual na oferta de voos e ampliação de rotas regionais e nacionais. A expansão do transporte aéreo na capital sul-mato-grossense reflete o avanço do turismo e dos negócios no estado, especialmente com a valorização do ecoturismo no Pantanal e o fortalecimento do agronegócio.
De acordo com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o desempenho do setor reforça o potencial de crescimento equilibrado da aviação em todo o país. “Estamos fortalecendo a aviação regional e garantindo mais conectividade ao país, com investimentos em infraestrutura e modernização dos aeroportos, em parceria com estados, concessionárias e a iniciativa privada”, afirmou.
O Aeroporto Internacional de Brasília segue como o principal hub do Centro-Oeste e maior terminal internacional fora do eixo Rio–São Paulo. Até setembro, 658,8 mil passageiros passaram pelo terminal em voos internacionais. Ainda assim, Campo Grande tem se consolidado como ponto estratégico de conexão no interior do país, especialmente para rotas que ligam o Centro-Oeste a capitais do Sul e Sudeste.
Com a retomada gradual do turismo e a ampliação de investimentos em infraestrutura aeroportuária, a expectativa é que a movimentação em Campo Grande continue em alta até o fim do ano, acompanhando o ritmo de crescimento da aviação regional.
Com informações e imagem do Governo Federal
