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Capital registra alta de 5,2% no PIB, gera mais de 30 mil empregos formais e mantém inflação abaixo da meta, segundo levantamento municipal

Campo Grande encerrou 2025 com crescimento econômico de 5,2%, desempenho superior à média nacional, impulsionado principalmente pelos setores de serviços, indústria e agronegócio. Os dados constam na Retrospectiva Econômica elaborada pelo Observatório de Desenvolvimento Econômico do município, que aponta ainda inflação controlada, geração recorde de empregos e aumento dos investimentos privados ao longo do ano.

O avanço da atividade econômica consolidou a capital sul-mato-grossense como um dos principais polos econômicos do Centro-Oeste. Além do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o ano em 3,1%, abaixo da meta nacional, o que contribuiu para preservar o poder de compra da população e estimular o comércio local.

No mercado de trabalho, Campo Grande registrou o maior volume de empregos formais de sua história. Em 2025, foram abertas mais de 30 mil vagas com carteira assinada, com destaque para os setores de serviços, indústria e construção civil, refletindo o aquecimento da economia e o aumento da atividade produtiva.

O ambiente de negócios também apresentou expansão. O número de novas empresas abertas na capital cresceu 19% em 2025, impulsionado por medidas de simplificação administrativa e pela ampliação do registro digital de empresas, que permite a abertura de centenas de atividades de forma totalmente on-line.

Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável, Ademar Silva Junior, a modernização dos processos foi determinante para o avanço do empreendedorismo. “Campo Grande criou um ambiente seguro, ágil e previsível para quem deseja investir e empreender, reduzindo burocracias e acelerando decisões sem abrir mão da responsabilidade ambiental e urbanística”, disse.

Investimentos e comércio exterior

A atração de investimentos privados foi um dos principais vetores do crescimento em 2025. A carteira de projetos estruturantes do município ultrapassou R$ 100 bilhões, com destaque para os setores industrial, logístico e de infraestrutura. A Rota Bioceânica avançou como eixo estratégico, reforçando o papel de Campo Grande como hub logístico, ao conectar o Brasil aos mercados do Pacífico e reduzir o tempo de transporte para países da Ásia.

No comércio exterior, Mato Grosso do Sul registrou exportações de US$ 9,08 bilhões em 2025, com superávit de US$ 6,9 bilhões na balança comercial. A celulose liderou a pauta exportadora, seguida por soja e carne bovina. Campo Grande respondeu por cerca de US$ 500 milhões desse total, mantendo-se como o terceiro maior exportador do Estado.

O mercado imobiliário acompanhou o ritmo da economia, com crescimento de 41% no número de novos empreendimentos e investimentos que somaram R$ 1,7 bilhão. A valorização dos imóveis alcançou 6,67% no ano, refletindo o aumento da demanda e a confiança dos investidores.

No agronegócio, o Valor Bruto da Produção chegou a R$ 76,3 bilhões, alta de 23,6% em relação ao ano anterior. O desempenho foi sustentado pela diversificação produtiva, participação de pequenos e médios produtores e uso crescente de tecnologia no campo.

O conjunto desses indicadores contribuiu para a melhora de Campo Grande no Ranking de Competitividade dos Municípios, com avanço nos critérios de sustentabilidade fiscal e capital humano.

Com informações e imagem da Prefeitura de Campo Grande

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