A onda de calor que atinge diversos estados do país neste fim de ano, com maior impacto nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, acende um alerta para os riscos à saúde. As altas temperaturas podem provocar falência térmica do organismo, com sintomas como confusão mental, pele quente e seca e temperatura corporal acima de 40 °C.
O risco de complicações é maior entre idosos e pessoas com doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, Alzheimer e insuficiência renal. Diante do cenário, especialistas reforçam a importância de cuidados simples para evitar problemas causados pelo calor excessivo.
Entre as principais orientações está o reforço da hidratação. A recomendação é beber mais água ao longo do dia e evitar bebidas alcoólicas, que, ao contrário do que se imagina, aceleram a desidratação. Também é indicado optar por roupas leves, feitas com tecidos respiráveis, já que peças escuras e pesadas dificultam a ventilação do corpo.
Outro ponto de atenção são os banhos gelados. Apesar da sensação imediata de alívio, eles podem provocar o chamado “efeito rebote”, fazendo com que o organismo aumente a produção de calor logo em seguida.
Dentro de casa, a orientação é reduzir a entrada de calor sempre que possível, mantendo portas, janelas e cortinas fechadas durante os horários mais quentes do dia e abrindo os ambientes à noite para refrescar. Ventiladores e aparelhos de ar-condicionado podem ser usados, desde que sem exageros, para evitar choque térmico.
Já fora de casa, a recomendação é se informar sobre a previsão do tempo antes de sair, evitar exposição nos períodos mais quentes do dia e usar protetor solar, chapéus e guarda-chuvas. Ambientes fechados e sem ventilação devem ser evitados, pois tendem a concentrar ainda mais calor.
Em situações de emergência, é importante saber como buscar ajuda. A orientação é manter à mão telefones e informações sobre os serviços de saúde. Em casos mais graves, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pode ser acionado pelo número 192.
Foto de capa: Fernando Frazão/Agência Brasil
Com informações: Agência Brasil

















