Eventos como o StartSe AI Festival são muito mais do que encontros sobre tecnologia são bússolas do futuro. É ali, em ambientes onde a inovação é debatida por líderes globais, que se define o rumo dos setores produtivos para as próximas décadas. Para o agronegócio, participar desse tipo de movimento não é luxo nem curiosidade: é sobrevivência estratégica.
A Inteligência Artificial deixou de ser tema restrito ao Vale do Silício e passou a ser a nova infraestrutura da economia mundial. O que antes parecia distante (agentes autônomos, modelos generativos, fazendas conectadas e predição de safra em tempo real) agora é realidade em construção. E quem não acompanhar essa transformação corre o risco de ver sua competitividade desmoronar silenciosamente.
No AI Festival, executivos da AWS, Google, IBM e StartSe foram unânimes: cada ano em IA equivale a sete anos na vida real. Essa aceleração exige dos profissionais e empresários do agro uma mudança de mentalidade onde não basta usar tecnologia, é preciso compreendê-la. O campo que quiser continuar produzindo com eficiência e rentabilidade precisará de gestores capazes de entender algoritmos tanto quanto entendem o solo.

A IA já está redesenhando toda a cadeia do agro: da análise de clima à gestão de estoques, do marketing rural à negociação internacional. É a ferramenta que transforma dados em decisões, reduz desperdícios e antecipa riscos. Mas para que isso aconteça, é essencial que o setor se mantenha atualizado, estudando, testando, participando e aprendendo com quem está à frente da curva.
O StartSe AI Festival foi um lembrete poderoso de que o futuro do agronegócio será decidido não apenas nas lavouras, mas também nos eventos, nas salas de aula e nos laboratórios onde se constrói o conhecimento.
O agro brasileiro sempre foi protagonista quando soube inovar. Agora, precisa reafirmar esse papel em uma nova fronteira: a da inteligência artificial, onde quem aprende mais rápido, colhe primeiro.