Gustavo Vicente

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Nos últimos meses, o cenário de exportações brasileiras sofreu um baque considerável: a decisão do presidente Donald Trump de aplicar uma taxação de 50% sobre produtos brasileiros gerou turbulências imediatas no comércio bilateral. O impacto foi sentido especialmente por setores como o aço, o alumínio e alguns segmentos do agronegócio, que agora enfrentam uma competitividade reduzida nos Estados Unidos, historicamente um dos maiores compradores dos nossos produtos.

Essa medida, somada à mudança no tabuleiro geopolítico, exige que produtores brasileiros repensem sua estratégia. Países que antes eram parceiros preferenciais agora apresentam barreiras comerciais, enquanto novas oportunidades surgem em mercados emergentes na Ásia, Oriente Médio e África.

A lição é clara: diversificar mercados não é mais uma escolha, é uma necessidade de sobrevivência.

O papel do marketing na abertura de mercados de exportação

Abrir novos mercados internacionais não se resume a encontrar um comprador no exterior. É preciso compreender culturas, padrões de consumo, hábitos de negociação e requisitos regulatórios. E é aí que o marketing estratégico se torna o diferencial competitivo.

O marketing internacional atua em três frentes essenciais:

-Pesquisa e inteligência de mercado
Entender quem é o público-alvo, quais são as demandas específicas e como se posicionar diante dos concorrentes.

-Construção de marca global
Criar uma narrativa capaz de transmitir confiança e valor percebido, mesmo para consumidores que nunca ouviram falar da sua empresa.

-Ajuste de oferta e comunicação
Adaptar embalagens, linguagem, canais e até o próprio produto para dialogar com a realidade de cada mercado.

Por que buscar agências com diferencial competitivo em tempos de crise

Momentos de instabilidade exigem mais que o básico. Uma agência de marketing com experiência em exportação e visão global não apenas cria campanhas, mas ajuda a desenhar estratégias que consideram variações cambiais, barreiras alfandegárias, certificações e até alianças comerciais.

Essa expertise se traduz em abertura mais rápida de mercados, redução de erros estratégicos e maior retorno sobre o investimento. Empresas que contam com esse suporte conseguem se mover com agilidade e aproveitar janelas de oportunidade que muitas vezes duram poucos meses.

O Brasil vive um momento de inflexão no comércio exterior. A crise da taxação de Trump é um lembrete de que dependência de poucos mercados pode ser fatal.

A abertura para novos destinos de exportação exige estratégia, posicionamento e uso inteligente de tecnologia e o marketing é a ponte que conecta produto, cultura e consumidor internacional.

Em tempos de crise, quem investe em marketing estratégico não apenas sobrevive, mas se fortalece. E, como diz o ditado nos negócios globais: quem chega primeiro, bebe água limpa.

Os artigos publicados são de responsabilidade dos colunistas e não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Total News

Foto de Gustavo Vicente

Gustavo Vicente

Atua como consultor na área de Marketing e Comunicação. É jornalista, pós-graduando em Marketing pela USP e proprietário da Agência de Marketing, GV Agro Marketing. Tem como objetivo auxiliar produtores rurais e empresas do AGRO a divulgarem o seu trabalho na internet. | @gustavo.nv
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