Campo Grande ocupa a segunda posição entre as capitais brasileiras no ranking nacional de qualidade de vida, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (29) pelo Instituto de Progresso Social (IPS). No ranking geral, que avaliou 5.570 municípios, a capital sul-mato-grossense aparece em 13º lugar.
A pesquisa considera três dimensões principais: necessidades humanas básicas, fundamentos do bem-estar e oportunidades. A pontuação de cada cidade varia de 0 a 100, e os dados utilizados são públicos, recentes e disponíveis para todos os municípios, com base em fontes como Ministério da Saúde, IBGE, Inep, Inpe, CNJ, entre outras.
Entre as capitais, apenas Curitiba (PR) aparece à frente de Campo Grande. Em seguida estão Brasília (DF), São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG).
O desempenho da capital sul-mato-grossense é atribuído a resultados consistentes nos três pilares avaliados pelo índice. De acordo com o IPS, o foco do estudo não é medir o volume de recursos investidos, mas os impactos concretos dessas políticas na vida da população.
Nos últimos anos, a cidade apresentou avanços em áreas como educação, saúde, infraestrutura urbana e habitação. A gestão municipal destaca ações como a reforma simultânea de mais de 200 escolas da rede municipal, ampliação de vagas na educação infantil, concurso público para professores e climatização de unidades escolares.
Na infraestrutura, obras de recapeamento, pavimentação e drenagem foram retomadas, além da ampliação da rede de esgoto em bairros vulneráveis, como a região da Homex. Projetos habitacionais, como o reassentamento de famílias da Comunidade Mandela e políticas de locação social, também foram citados como fatores de impacto.
Na saúde, ações de atenção básica e campanhas de vacinação em massa têm alcançado resultados acima da média nacional. Atividades esportivas e de lazer oferecidas em praças e parques complementam a estratégia voltada à qualidade de vida da população.
O estudo IPS Brasil 2025 utilizou 57 indicadores para compor o índice final, respondendo a 12 perguntas orientadoras relacionadas ao bem-estar da população. A metodologia busca medir a efetividade de políticas públicas em vez da infraestrutura instalada.
Foto: Reprodução/Prefeitura de Campo Grande