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Levantamento realizado pela Prefeitura de Campo Grande revela que os grupos de pedal têm papel importante na promoção do lazer, do esporte e da mobilidade urbana na capital sul-mato-grossense. Apesar da consolidação de muitas dessas iniciativas, a participação de pessoas com deficiência ainda é limitada.

A pesquisa foi realizada entre os dias 10 e 21 de julho de 2025, por meio de um formulário online aplicado a 13 líderes de grupos de ciclismo da cidade. O estudo, de caráter quali-quantitativo, tem como objetivo subsidiar futuras políticas públicas voltadas ao segmento.

Segundo os dados, a maioria dos grupos possui até 50 integrantes (42,85%). Outros 28,57% reúnem entre 51 e 100 ciclistas, e 21,42% contam com até 500 participantes. Apenas 7,14% dos grupos ultrapassam esse número.

Apesar do número expressivo de membros cadastrados, cerca de 55% dos ciclistas são considerados ativos, ou seja, participam com frequência das programações promovidas pelos grupos, como passeios e eventos.

Ainda conforme a pesquisa, 64% dos grupos mantêm uma agenda de atividades definida, enquanto os demais funcionam de forma mais espontânea. A maioria (85,71%) também abre suas programações para a comunidade, permitindo a adesão de pessoas não inscritas nos grupos. Entre os que recebem público externo, um terço registra até cinco visitantes por atividade.

Outro dado que chama atenção é o tempo de existência das iniciativas. Quase metade dos grupos (42,85%) está ativa há entre 8 e 10 anos. Outros 14,28% ultrapassam uma década de atividades, o que, segundo os organizadores do estudo, demonstra continuidade e fortalecimento da cultura ciclística local.

Por outro lado, a inclusão de pessoas com deficiência ainda é limitada. Apenas 0,82% dos participantes ativos são PcDs, todos com deficiência física. Do total de grupos consultados, apenas 21% afirmaram contar com integrantes PcDs. Para os autores da pesquisa, o dado evidencia a necessidade de políticas públicas voltadas à acessibilidade e à promoção da inclusão nesse tipo de atividade.

A pesquisa foi conduzida pela Superintendência de Desenvolvimento Econômico, por meio do Observatório de Turismo de Campo Grande, com apoio da Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio (Sidagro).

Foto: Wirestock/Freepik

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