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A superlotação nos postos de saúde da capital resultou em quase 5 mil atendimentos somente nesta segunda-feira (31) em Campo Grande. O número representa um aumento de cerca de 1.500 atendimentos em comparação com outras segundas-feiras.

Diante do cenário crítico, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) ativou na última semana o Plano de Contingência para enfrentar a sobrecarga nas unidades de urgência e emergência, que operam no limite da capacidade.

Na noite de ontem, o vereador Fábio Rocha (União) visitou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Leblon, na região do Imbirussu, após denúncias de pacientes que aguardavam atendimento havia mais de cinco horas. No local, ele constatou um cenário preocupante, marcado por discussões entre pacientes e funcionários, pessoas alteradas devido à dor e à longa espera, além da falta de diversos medicamentos na farmácia da unidade.

Vereador Fábio Rocha (União)

“Havia pessoas tentando derrubar portas, invadir as salas… Os médicos estavam fazendo a sua parte, não é culpa deles. Nossa função, como vereadores, é fiscalizar e trazer informações para esta Casa de Leis, junto com a Prefeitura de Campo Grande e a Secretaria de Saúde, a fim de buscar soluções para ajudar a população que está na ponta”, afirmou o vereador.

Durante a fiscalização, Rocha identificou a ausência de medicamentos essenciais, como soro de hidratação, paracetamol, amoxicilina, pomadas para assaduras, antialérgicos e bromoprida.

O líder da prefeita na Câmara de Vereadores, Beto Avelar (PP), afirmou que a segunda-feira foi atípica e que a Sesau mobilizou uma força-tarefa para atender à alta demanda. “Não são apenas os postos de saúde da rede municipal. A informação que temos é que Sesau, Unimed e Cassems estão superlotados. Ontem, praticamente, quase batemos um recorde. Foi uma segunda-feira atípica, com um aumento expressivo nos casos de doenças respiratórias, resultando em grande acúmulo de pacientes nos postos de saúde”, explicou Avelar.

Plano de Contingência

Para lidar com a crise, a Sesau implementou medidas emergenciais para conter a superlotação nas unidades. O aumento expressivo da demanda, impulsionado pelo crescimento dos casos de doenças respiratórias e pelo atendimento de pacientes com quadros de baixa complexidade, levou à ativação do Plano de Contingência, que busca otimizar recursos e melhorar o atendimento à população.

Foto de capa: Diogo Gonçalves

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