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Evento celebra 30 anos da banda sul-mato-grossense e revela novos talentos da música universitária

Os vencedores do Festival Universitário da Canção (FUC) UFMS 2025 serão anunciados no dia 9 de novembro, a partir das 18h, no Teatro Glauce Rocha, na Cidade Universitária. Aberta ao público, a cerimônia terá apresentações das canções finalistas nas categorias Canção Popular Regional e Canção Popular Urbana, além de um show especial comemorando os **30 anos d’O Bando do Velho Jack.

O evento será transmitido ao vivo pelo canal da TV UFMS e conta com parceria do Governo do Estado, da Fundect e da TV Morena.

Para a pró-reitora de Extensão, Cultura e Esporte (Proece), Lia Brambilla, o FUC é mais do que um festival — é um espaço de criação, experimentação e encontro entre estudantes, técnicos, professores e comunidade.
“Cada edição reafirma o compromisso da UFMS com a diversidade musical e com o incentivo à produção autoral, estimulando jovens talentos a transformarem suas vivências em arte. O final desta edição promete ser uma celebração da música universitária sul-mato-grossense em sua plenitude, reunindo artistas de diferentes estilos, regiões e histórias. Representa o amadurecimento de uma cena musical que cresce dentro da Universidade e reverbera para além de seus muros, revelando novas vozes e consolidando a UFMS como protagonista na formação e difusão da cultura no estado. Mais do que uma competição, o FUC é um manifesto coletivo de criatividade, pertencimento e celebração da identidade cultural de Mato Grosso do Sul”, declarou.

O FUC integra os programas e editais voltados à valorização da criação artística e da produção cultural da UFMS, como o Programa Mais Cultura, o Bolsa Artista e os programas PAEXT e PIBEXT Cultura, fortalecendo o protagonismo estudantil e o intercâmbio entre câmpus.

Show de 30 anos

A diretora de Cultura, Arte e Popularização da Ciência da Proece, Rozana Valentim, explicou que o show d’O Bando do Velho Jack foi pensado para celebrar talentos. “São 30 anos de muita música e de muito trabalho, então pensamos nessa comemoração unindo os novos talentos do Festival a esse grupo já estabelecido na cena musical”, afirmou.

Com influências do rock clássico e raízes regionais, a banda mistura o peso das guitarras ao som dos trilhos do trem pantaneiro. A formação atual conta com Rodrigo Tozzette (vocal e guitarra), Marcos Yallouz (baixo e voz), Fábio Terra (guitarra e voz) e Alex Cavalheri (teclados e voz). Entre os discos lançados estão Procurado (1999), Como Ser Feliz Ganhando Pouco (2002), Bicho do Mato (2007) e Coletânea 25 Anos (2020).

A turnê de 30 anos revisita canções autorais como Palavras Erradas, Gasolina e Cão de Guarda, além de releituras de clássicos regionais como Trem do Pantanal e Comitiva Esperança.
Rodrigo Tozzette lembrou que a banda tem uma relação antiga com o festival.
“Grande parte dos músicos profissionais e artistas começaram suas carreiras nesses festivais. Então, dividir o palco com essa garotada é uma emoção para nós, pois traz muitas lembranças lá do início das nossas trajetórias”, disse.

Finalistas e prêmios

Rozana Valentim ressaltou que o FUC segue firme em sua missão de revelar novos talentos.
“O Festival tem seu caráter festivo, de reunir pessoas, de fomentar e valorizar a música produzida em MS e tem, sobretudo, o papel formativo, de incentivar a criação musical, de mostrar as novas composições e seus compositores, de permitir que as pessoas se expressem por meio da música e digam do lugar que vivem, de quem representam, como pensam o mundo e suas realidades, pensam o amor, a natureza. O FUC canta as coisas da vida, desde as mais rotineiras àquelas mais distantes. Foram cerca de 100 inscrições nesta edição e chegamos aos finalistas que trazem suas músicas autorais com diversidade de temas e ritmos”, destacou.

Serão distribuídos R$ 30 mil em prêmios, divididos entre votação popular — com as categorias Canção Popular Regional, Canção Popular Urbana e Canção de Câmara — e avaliação da comissão julgadora, que premiará o Melhor Intérprete, o Melhor Compositor e a Melhor Letra.

Entre os finalistas estão A obra, o palácio, a prisão (Demétrius Alexandre da Silva Souza e José Alonso Tôrres Freire), Amor Cifrado (Vitor Alves de Mello Lopes e Percival Lelo Gomes), Jogue Minhas Cinzas pelo Rio Paraguai (Pedro Paulo de Souza Fattori), Rio Paraguai (Luciana Fisher) e Ipê Amarelo (Ana Maria Schneider dos Santos).


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