Arthur Maximilliano

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Durante muito tempo, a palavra inovação foi sequestrada pelo imaginário das grandes ideias.
Criar o próximo “Uber”, lançar um aplicativo disruptivo, reinventar um mercado inteiro — era disso que se falava quando alguém mencionava inovação.

Mas no mundo real das empresas brasileiras — especialmente das pequenas e médias — o que define o crescimento não são revoluções, e sim ajustes constantes.

A inovação que funciona é a que cabe no dia a dia da operação.

A falsa promessa da “grande ideia”

Muitos empresários passam anos esperando o “projeto perfeito” que vai mudar tudo.
Mas enquanto esperam, deixam de melhorar o que já existe.

A verdade é dura, mas libertadora:

“Empresas que não inovam morrem.
Mas as que só sonham com o grande projeto morrem antes de começar.”

Inovar não é começar do zero — é começar de novo, melhor do que ontem.

O novo valor das pequenas mudanças

Inovação hoje é sobre encontrar micro melhorias que, somadas, constroem grandes transformações.
Pode parecer simples, mas veja o impacto prático:

  • Um restaurante que reduz o tempo de atendimento em 3 minutos por cliente.
  • Um escritório que cria um relatório automático e economiza duas horas de planilha.
  • Uma loja que treina vendedores para ouvir antes de oferecer.
  • Uma clínica que automatiza agendamentos e diminui cancelamentos.

Essas pequenas mudanças não aparecem em manchetes, mas são o motor silencioso da rentabilidade.

Os quatro pilares da inovação real
  1. Melhorar o que já existe
    Antes de criar o novo, otimize o atual. Todo processo tem desperdício escondido.
  2. Ouvir quem está na linha de frente
    A equipe sabe onde o sistema falha, o cliente sabe onde dói. Inovar é escutar.
  3. Medir o que muda
    Se não houver métrica, não há inovação — há apenas tentativa.
  4. Celebrar o progresso, não a perfeição
    Inovar é errar rápido e ajustar. Pequenas vitórias constroem grandes culturas.

O empresário que aprende a inovar no cotidiano cria empresas antifrágeis

Empresas que só esperam o “momento certo” ficam vulneráveis ao mercado.
Empresas que aprendem a experimentar, ajustar e aprender se tornam resistentes — e criam ritmo.

A inovação deixa de ser evento e passa a ser hábito.

Conclusão: O novo luxo é a melhoria contínua

Inovar em 2026 não será sobre criar algo inédito.
Será sobre fazer o básico de forma extraordinária, com constância, método e curiosidade.

O empresário que entende isso para de sonhar com o “grande projeto” e começa a construir um grande negócio.

Os artigos publicados são de responsabilidade dos colunistas e não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Total News

Foto de Arthur Maximilliano

Arthur Maximilliano

Arthur Maximilliano é sócio fundador e diretor de estratégia da RetenMax. Formado em Engenharia de Produção pela UFMS, Arthur complementa sua formação acadêmica com especializações em Marketing Digital e Business Intelligence. Atualmente, está desenvolvendo-se com MBA em Inteligência Artificial pelo IBMEC. | @arthurmaxnl
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