Em um mercado onde o preço oscila, o valor percebido faz toda a diferença. Posicionar sua marca é garantir espaço na mente — e no bolso — do consumidor.
Ter uma marca forte no agronegócio não é mais questão de vaidade ou marketing “bonitinho”. É estratégia. Em um setor cada vez mais competitivo, produtores que investem em posicionamento de marca conseguem se destacar, vender melhor e conquistar clientes mais fiéis. Deixar de trabalhar a marca significa competir só por preço — e nesse jogo, quem perde é o produtor.
O especialista Philip Kotler, referência mundial em marketing, resume bem isso:
“Se você não é uma marca, você é uma commodity.”
(Kotler on Marketing)
Ou seja, sem uma marca clara e bem posicionada, o seu produto vira só mais um entre muitos. Já com uma marca forte, ele passa a ter identidade, valor percebido e poder de escolha no mercado.
Kotler também define marca como:
“Um nome, termo, símbolo ou design que identifica um produto e o diferencia dos concorrentes.”
(Marketing Management)
No agro, isso vale para todos: produtores de leite, soja, café, carne ou qualquer outro produto. Quem consegue mostrar o que tem de especial — seja tradição, sustentabilidade, qualidade ou inovação — cria uma imagem que permanece na cabeça do consumidor.
Exemplos disso estão em todo lugar:
Cafés que contam a história da fazenda na embalagem.
Sojas com rastreabilidade e práticas sustentáveis.
Leites orgânicos que mostram compromisso com o bem-estar animal.
Sim, posicionar uma marca dá trabalho. É preciso pensar em como comunicar, investir em identidade visual, em redes sociais, em experiência. Mas o resultado compensa: uma marca forte abre portas, gera mais valor e protege o produtor em tempos difíceis.
A grande pergunta é: como você quer ser lembrado no mercado? Como um produto qualquer ou como uma marca de confiança?