Nos últimos meses, têm se multiplicado anúncios e manchetes afirmando que as lojas físicas estão com os dias contados e que o comércio online está tomando conta do mercado. Mas será que essa é mesmo a realidade? No Minuto do Varejo desta semana, Adelaido Figueiredo questiona essa narrativa e traz dados que revelam outro cenário.
“É muito estranho. Os números não mostram que o varejo físico está acabando. Será que essa história não está sendo contada para mascarar o momento econômico que o país vive?”, provoca Adelaido. Segundo ele, o problema não está no formato de venda, mas nas dificuldades enfrentadas pela economia brasileira, como a taxa Selic alta, o crédito escasso e o endividamento crescente de famílias e empresas.
De acordo com dados do IBGE, o varejo brasileiro faturou cerca de R$ 3 trilhões em 2024. Deste total, apenas R$ 204 bilhões vieram das lojas online, enquanto o varejo físico movimentou R$ 2,796 trilhões. “Ou seja, o comércio tradicional ainda é responsável pela imensa maioria das vendas no país”, destaca.
Para o especialista, acreditar que o varejo físico está em declínio é cair em uma “verdade mentirosa” repetida tantas vezes que parece real. O desafio, segundo ele, é outro: qualificar equipes, melhorar o atendimento e compreender o comportamento do consumidor.
Assista ao vídeo completo e entenda por que o varejo físico ainda tem muita força no Brasil:





















