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A Ceasa-MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) recebeu, no primeiro semestre de 2025, toneladas de frutas, verduras e legumes vindos de todas as regiões do país e até do exterior. O levantamento da instituição mostra quais foram os dez produtos mais comercializados e de onde eles vieram.

A banana lidera o ranking. Nos seis primeiros meses do ano, a Ceasa recebeu 7 mil toneladas do fruto de Minas Gerais, principal fornecedor. Ao todo, dez estados abasteceram a central em Campo Grande, além do Ceará, que enviou 4,6 mil toneladas a cerca de 3,1 mil km de distância.

O tomate ocupa a segunda posição, com 12,8 mil toneladas. O Paraná foi o maior fornecedor, com 3,3 mil toneladas, seguido pela Bahia, que enviou 617,7 toneladas. O produto chegou de dez estados diferentes, entre eles Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais e Santa Catarina.

Em terceiro lugar está a batata, com 11 mil toneladas. O Paraná respondeu por mais da metade, com 5,8 mil toneladas. A hortaliça também veio de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás e até do Pará, que enviou 27,5 toneladas a 2,8 mil km de Campo Grande.

A cebola, quarta colocada, rompeu fronteiras. Além dos estados de GO, RS, MG, PR, SP, SC e MS, o produto foi importado da Argentina, responsável por 194,2 toneladas. No total, 7 mil toneladas foram comercializadas.

Na quinta posição está a melancia, com 6,2 mil toneladas. Mato Grosso do Sul foi o principal fornecedor (2,1 mil toneladas), mas o fruto também chegou de 12 outros estados. Pernambuco, a 3,1 mil km de distância, enviou 7 toneladas.

A laranja aparece em sexto lugar, com 5,5 mil toneladas. O maior volume veio de São Paulo (2,7 mil toneladas). Portugal também exportou 49 toneladas da fruta para a Ceasa-MS.

O repolho, em sétimo lugar, teve São Paulo como maior fornecedor (2,3 mil toneladas). Espírito Santo enviou 136 toneladas, a 1,9 mil km de Campo Grande.

A maçã, oitava colocada, foi a fruta mais importada. Entre janeiro e junho, chegaram 293,7 toneladas da Argentina, Portugal, Chile e Uruguai. Dentro do Brasil, os principais fornecedores foram Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que somaram 3,9 mil toneladas.

A cenoura ficou na nona posição, abastecida principalmente por São Paulo (1,6 mil toneladas), além de GO, MG, PR e SC.

A mandioca completa o ranking dos dez mais vendidos. O produto é o hortigranjeiro de maior produção local: 3 mil toneladas foram cultivadas em Mato Grosso do Sul. Minas Gerais contribuiu com 51 toneladas, enquanto SP e PR também enviaram lotes.

Para o diretor de Abastecimento e Mercado da Ceasa-MS, Fernando Begena, os dados ajudam a compreender não apenas os hábitos de consumo, mas também o potencial de produção regional.

“Esses dados são importantes não apenas por refletirem os hábitos de consumo dos sul-mato-grossenses. Eles mostram, para os governos estaduais, municipais e toda a cadeia produtiva de hortifrutigranjeiros, quais produtos têm espaço para serem explorados comercialmente desde que isso seja feito seguindo critérios técnicos, com escala de produção e constância no abastecimento”, afirmou.

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