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O projeto MS+Ciência, desenvolvido em parceria entre a Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul) e a UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), conquistou o primeiro lugar no Prêmio Nacional de Boas Práticas em Ciência, Tecnologia e Inovação, promovido pelo Confap (Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa).

A premiação foi entregue na quinta-feira (3), em cerimônia realizada na sede da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), na capital paulista. O evento contou com a presença de representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Capes, CNPq, Finep e Inpi.

Segundo o diretor-presidente da Fundect, Márcio de Araújo Pereira, o reconhecimento consolida o papel de protagonismo do estado no cenário nacional de ciência e inovação. “Este Prêmio é uma conquista da comunicação de Mato Grosso do Sul, especificamente por se tratar de um projeto de popularização da ciência e tecnologia, com foco nos jovens e nas comunidades. Ficamos imensamente felizes em fomentar este grande projeto em parceria com a UEMS, e agora premiado como o melhor do Brasil. Nosso estado segue inovando em boas práticas para os cidadãos”, afirma.

O projeto venceu na categoria “Desenvolvimento de Ecossistemas de CT&I”, superando propostas como “Apoio a Indicações Geográficas: unindo Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Regional”, da Faperj (RJ), que ficou em segundo lugar, e “Ciência na Mesa: um olhar sobre o papel da CT&I no combate à fome”, da Fapesb (BA), que obteve a terceira colocação.

Coordenado pelo jornalista e pesquisador André Mazini, que atua há mais de 15 anos na área de popularização da ciência, o MS+Ciência foi estruturado a partir dos dados da Pesquisa de Percepção Pública sobre Ciência e Tecnologia no Brasil (MCTI, 2019). O levantamento revelou que, embora os brasileiros tenham interesse por temas científicos, a maioria desconhece cientistas ou instituições da área no país.

Coordenador e pesquisador André Mazini recebendo o prêmio

O projeto tem forte presença digital. Em 2024, os conteúdos dos canais @midiaciencia alcançaram mais de 695 mil visualizações no Instagram, 297 mil no YouTube, 49 mil no Facebook e 470 mil no TikTok. Também estreou o programa Papo de Ciência na TV Educativa, exibido em todas as regiões de Mato Grosso do Sul no formato de mesacast, buscando aproximar pesquisadores do público.

Entre as ações desenvolvidas, há ainda atividades lúdicas em escolas públicas, como intervenções teatrais e jogos voltados à curiosidade científica dos estudantes.

“Esse prêmio mostra que a qualidade da produção científica de Mato Grosso do Sul é reconhecida nacionalmente. É um símbolo da aposta que o Estado tem feito em fazer com que o conhecimento científico chegue de fato até a população”, destaca Mazini.

O projeto também tem projeção fora do estado e do país. Em 2024, participou de uma ação conjunta com o Impa (Instituto de Matemática Pura e Aplicada), no Rio de Janeiro, e será uma das atrações da Reunião Anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), em Recife (PE), com o documentário Mulheres na Ciência. Já no exterior, realizou ações na Argentina, Colômbia e Paraguai.

“O sucesso desse projeto só é possível graças à sensibilidade que diferentes instituições sul-mato-grossenses têm tido ao trabalhar articuladamente para valorizar o conhecimento científico e em fazer com que ele seja acessível à população”, conclui.

Com informações da Agência de Notícias de MS

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