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Iniciativas pioneiras de certificação de crédito de carbono e biodiversidade no Pantanal sul-mato-grossense foram apresentadas ao governo do estado nesta sexta-feira (21). O encontro, realizado em alusão ao Dia Internacional das Florestas, contou com a participação do governador Eduardo Riedel e de representantes do setor produtivo.

Os projetos, alinhados à política estadual de preservação ambiental e desenvolvimento sustentável, incluem a certificação inédita de crédito de biodiversidade, liderada pelo Instituto do Homem Pantaneiro (IHP). Esse mecanismo inova ao remunerar proprietários de terras que adotam medidas de conservação da fauna e flora.

O projeto Jaguar, por exemplo, protege a onça-pintada em uma área de 40,6 mil hectares na Serra do Amolar, beneficiando 57 famílias de comunidades ribeirinhas. A espécie é considerada um indicador de qualidade ambiental, já que sua preservação impacta positivamente diversos outros organismos e ecossistemas.

Outra iniciativa apresentada foi o projeto Fazenda Cristal, que promove a recuperação de vegetação nativa e florestamento com bambu, planta com alto potencial de captura de CO2. O objetivo é ampliar o armazenamento de carbono e reduzir os impactos do aquecimento global.

Para o governo estadual, os créditos de biodiversidade são uma estratégia inovadora que fortalece a economia verde e insere Mato Grosso do Sul no mercado global de sustentabilidade. “Esses projetos consolidam nossa posição como um estado que, além de sua força agropecuária, também produz conservação”, afirmou o governador Eduardo Riedel.

Diferente dos créditos de carbono, que compensam emissões de gases de efeito estufa, os créditos de biodiversidade criam um mercado voluntário voltado à proteção de espécies e habitats. Segundo a metodologia desenvolvida pela Ecossystem Regeneration Associate (ERA), os créditos são quantificados com base em indicadores ecológicos, como a saúde das espécies “guarda-chuva”, qualidade do habitat e iniciativas de monitoramento e conservação.

As iniciativas também reforçam o compromisso do estado com a regulamentação da reposição florestal, prevista na legislação federal e estadual. O governo prevê a concessão de crédito de reposição florestal e o financiamento de projetos ambientais por meio do Fundo Estadual de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas.

Com informações do Governo de MS
Foto de capa: Bruno Rezende

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