O governo autorizou a criação de 6.737 novos cargos para professores e técnicos administrativos em universidades federais de todo o país. O anúncio foi feito pelos ministros da Educação, Camilo Santana, e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck. Segundo o governo, os novos cargos se somam a 15 mil vagas já autorizadas desde o início da atual gestão, incluindo 4.500 destinadas a institutos federais. A medida integra o programa Mais Professores para o Brasil, que tem como objetivo fortalecer a rede federal de ensino e ampliar a formação de docentes qualificados.
Atualmente, não há informações públicas sobre a alocação dos 6.737 novos cargos para professores e técnicos administrativos nas universidades federais. A Portaria Conjunta MGI/MEC nº 70/2025, que autorizou a criação das vagas, não detalha a distribuição por instituição ou região. O preenchimento dependerá das necessidades de cada universidade e de critérios técnicos definidos pelos Ministérios da Educação (MEC) e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI).
Esther Dweck destacou que o governo pretende reforçar o quadro dos institutos federais, com a previsão de 1.200 cargos para professores efetivos, 249 para professores substitutos e quase 5.300 para técnicos administrativos.
A iniciativa ocorre em paralelo à Prova Nacional Docente (PND), que teve mais de um milhão de inscrições confirmadas. A avaliação, voltada para licenciados, busca qualificar futuros professores para atuar na educação básica e subsidiar concursos públicos com profissionais mais preparados. Pedagogia lidera o número de inscrições, seguida por Letras – português, Matemática e Educação Física.
O programa Mais Professores para o Brasil, criado em 2025, prevê iniciativas voltadas à valorização e formação docente, como bolsas de estudo, plataformas de formação e ações de incentivo à carreira. O alcance do programa é estimado em 2,3 milhões de profissionais em todo o país.