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O governo de Mato Grosso do Sul, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado (Fiems), participa de uma missão internacional na Ásia entre os dias 4 e 16 de agosto. Com passagens previstas pela Índia, Japão e Singapura, a agenda busca atrair investimentos, ampliar mercados e apresentar os principais potenciais do Estado para o setor empresarial asiático.

“A ida para a Ásia, nos próximos dez dias é muito nessa linha. Nós temos grandes parceiros de lá, olhando para cá, empresas que já estão aqui querendo ampliar e muitas vezes visita, uma conversa, um apoio, uma demanda a mais, faz toda a diferença para o investimento acontecer aqui”, afirmou o governador Eduardo Riedel (PSDB), antes do embarque da comitiva.

O grupo que participa da missão é composto por representantes do governo estadual, Fiems, Sebrae e Assembleia Legislativa. A programação inclui reuniões com empresas e autoridades nos três países. A expectativa é apresentar oportunidades em infraestrutura, parcerias público-privadas (PPPs), agenda ambiental e iniciativas ligadas à Rota Bioceânica.

Riedel destacou que a escolha dos três destinos foi estratégica. “São muitos os assuntos estratégicos para o Estado. Os programas de parceria estão nesta agenda, em diversas situações, e tenho convicção de que voltamos de lá mais amadurecidos em relação ao posicionamento estratégico do Estado, com novas oportunidades e possibilidades. Certamente retornaremos com uma série de informações que serão trabalhadas ao longo do tempo para gerar oportunidade para nossa gente”, afirmou.

O presidente da Fiems, Sérgio Longen, enfatizou a importância da missão para a inserção de Mato Grosso do Sul no mercado asiático. “Temos que construir pontes comerciais. Entendo que nas reuniões que vamos ter com vários setores, mostraremos o que e de que forma estamos produzindo, além de buscar interessados a partir do que temos para ofertar nesse momento. Então, isso é de extrema importância”, disse.

A missão ocorre em um contexto de tensionamento comercial entre Brasil e Estados Unidos. Para Longen, a sinalização de flexibilização de tarifas por parte dos americanos é positiva. “Os Estados Unidos anunciaram a flexibilização da taxação de alguns setores estratégicos para os americanos e essa era uma preocupação minha enquanto líder de classista, da política sobrepor-se à agenda econômica. O que muitos empresários queriam é que entendessem que os países criam suas regras e que o tema político saísse da mesa”, afirmou.

Entre os temas centrais da missão está a Rota Bioceânica, corredor logístico que deve conectar o Brasil ao Oceano Pacífico, passando por Paraguai, Argentina e Chile. Mato Grosso do Sul é considerado ponto estratégico, sendo a porta de entrada e saída do país. Um dos principais marcos da obra é a ponte binacional entre Porto Murtinho (MS) e Carmelo Peralta (Paraguai), atualmente em construção.

Outro ponto que será apresentado ao mercado asiático é a agenda ambiental do governo estadual. Mato Grosso do Sul tem o compromisso de se tornar um Estado Carbono Neutro até 2030, antecipando em 20 anos a meta estabelecida pelo Acordo de Paris. Programas de incentivo e parcerias têm sido adotados para impulsionar esse modelo de desenvolvimento sustentável.

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