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Método de longa duração deve chegar às unidades básicas ainda este ano; Ministério da Saúde prevê distribuição de 500 mil unidades

O implante hormonal subdérmico, conhecido comercialmente como Implanon, será incorporado à lista de métodos contraceptivos oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A previsão do Ministério da Saúde é de que o dispositivo comece a ser disponibilizado a partir do segundo semestre de 2025 em unidades básicas de saúde.

A medida foi anunciada após aprovação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). A portaria oficializando a incorporação deve ser publicada nos próximos dias. A partir disso, o governo terá até 180 dias para organizar a oferta, incluindo aquisição do insumo, distribuição, e capacitação de profissionais.

Segundo o ministério, serão adquiridas 1,8 milhão de unidades, sendo 500 mil ainda em 2025. O investimento estimado é de R$ 245 milhões. Atualmente, o custo de uma unidade do implante varia entre R$ 2 mil e R$ 4 mil na rede privada.

O Implanon é um método contraceptivo de longa duração (até três anos), considerado eficaz por não depender do uso contínuo ou correto por parte da usuária, ao contrário de pílulas orais ou injeções. A inserção e retirada devem ser feitas por médicos ou enfermeiros habilitados, e a fertilidade é retomada rapidamente após a remoção.

Atualmente, entre os métodos oferecidos pelo SUS, apenas o DIU de cobre é classificado como LARC (sigla em inglês para contraceptivos reversíveis de longa duração). O ministério avalia que a ampliação desses métodos pode contribuir para a redução de gestações não planejadas e da mortalidade materna, especialmente entre mulheres negras.

Além do novo implante, o SUS oferece preservativos (masculinos e femininos), anticoncepcionais orais, injetáveis mensais e trimestrais, DIU de cobre, laqueadura tubária e vasectomia.

O ministério reforça que, entre todos os métodos disponíveis na rede pública, apenas os preservativos oferecem proteção contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

Com informações e imagem da Agência Brasil

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