Com mais de 1.200 casos registrados entre 2023 e 2024, Mato Grosso do Sul enfrenta crescimento nos ataques de abelhas. Diante do cenário, a Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox-MS), divulgou uma nota técnica reforçando medidas preventivas e a importância do atendimento rápido às vítimas.
Campo Grande lidera as notificações, seguida por Três Lagoas e Corumbá. Segundo o Ciatox-MS, a maioria dos ataques ocorre devido à presença de enxames em áreas urbanas e rurais, muitas vezes provocados por perturbações involuntárias.
O coordenador de Vigilância em Saúde Ambiental e Toxicológica da SES, Karyston Adriel Machado da Costa, destaca que a conscientização da população é essencial para reduzir os incidentes. “As abelhas têm um papel fundamental na natureza, mas podem representar risco à saúde quando se sentem ameaçadas. O objetivo dessa nota técnica é ampliar o conhecimento sobre medidas preventivas e garantir que as pessoas saibam como agir diante de um ataque”, afirma.
O Ciatox-MS recomenda que a população evite perturbar enxames e não tente removê-los sem ajuda especializada. Em caso de enxames em áreas públicas ou propriedades privadas, a orientação é acionar o Corpo de Bombeiros.
Caso ocorra um ataque, o órgão recomenda manter a calma, proteger o rosto e o pescoço e afastar-se rapidamente do local. Além disso, roupas com cores vibrantes, fragrâncias fortes e sons altos podem atrair enxames.
Pessoas alérgicas devem buscar atendimento médico imediatamente ao serem picadas. Nos casos de múltiplas ferroadas, o atendimento deve ser prioritário para evitar complicações.
Em situações de emergência ou dúvidas, a população pode contatar o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193 ou o Ciatox-MS pelos números 0800-722-6001 e 3386-8655.
Com informações e imagem do Governo de Mato Grosso do Sul