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O Sistema Único de Saúde (SUS) possui diferentes tipos de unidades para atender a população conforme o grau de gravidade dos sintomas e a necessidade de cada paciente. As Unidades Básicas de Saúde (UBS) e as Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) são as portas principais de entrada para o sistema público, mas cumprem funções distintas dentro da Rede de Atenção à Saúde.

Enquanto as UBS se dedicam ao acompanhamento contínuo e à prevenção, as UPAs atuam em situações de urgência e emergência que exigem atendimento imediato. Entender a diferença entre os dois tipos de serviço é essencial para garantir um cuidado mais eficiente e evitar a sobrecarga dos pronto-atendimentos.

UBS: atendimento de rotina e prevenção

As Unidades Básicas de Saúde são a base da atenção primária no SUS. Nessas unidades, o atendimento é voltado a consultas de rotina, vacinação, pré-natal, controle de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, e ações de promoção da saúde.

Cada UBS conta com equipes de Saúde da Família (eSF), formadas por médicos, enfermeiros, técnicos e agentes comunitários que acompanham as famílias de uma determinada área. As unidades também realizam testes rápidos de HIV, sífilis, hepatites virais e gravidez, além de exames de rastreamento de câncer e atendimento odontológico.

Nas UBS, o foco é o cuidado contínuo e o acompanhamento próximo dos pacientes, o que ajuda a evitar complicações e reduz a necessidade de atendimentos de urgência.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil conta atualmente com 44.938 unidades de atenção primária, sendo 38.811 classificadas como Centros de Saúde ou UBS.

UPA: atendimento imediato em casos urgentes

As Unidades de Pronto Atendimento, conhecidas como UPAs, funcionam 24 horas por dia e oferecem atendimento intermediário entre as UBS e os hospitais. São voltadas a casos que exigem avaliação médica imediata, mas que nem sempre necessitam de internação hospitalar.

Devem procurar a UPA pacientes com febre alta (acima de 39 °C), falta de ar, dor intensa, fraturas leves, ferimentos com sangramento sem controle ou crises convulsivas.

O atendimento é realizado com base na classificação de risco, que prioriza os casos mais graves, o que significa que a ordem de chegada nem sempre determina a ordem de atendimento.

Atualmente, o país possui 745 UPAs habilitadas pelo Ministério da Saúde. Considerando as unidades conveniadas ao SUS, o número chega a 1.571 estabelecimentos. Essas estruturas fazem parte da Rede de Atenção às Urgências (RAU), junto com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e os hospitais de referência.

Integração entre os serviços

A UBS e a UPA fazem parte de uma mesma rede de cuidados e se complementam. Casos menos graves atendidos na UPA podem ser encaminhados para acompanhamento nas unidades básicas, enquanto situações que se agravem nas UBS são direcionadas às UPAs ou hospitais.

O Ministério da Saúde reforça que procurar o serviço adequado evita filas e garante que os casos mais urgentes recebam atendimento rápido e seguro. O objetivo é tornar o sistema mais eficiente e acessível, priorizando o cuidado contínuo e a prevenção.

Em resumo:

  • Procure a UBS para consultas de rotina, vacinas, pré-natal, doenças crônicas e pequenos sintomas.
  • Procure a UPA para urgências com dor intensa, febre alta, falta de ar, fraturas leves ou sangramento.

Com o uso correto dos serviços, o SUS garante atendimento mais ágil, eficaz e humanizado para toda a população.

Com informações do Governo Federal

Foto: Câmara Municipal de Campo Grande

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