A pneumonia continua entre as principais causas de internação por doenças infecciosas no Brasil. Só entre janeiro e fevereiro de 2025, o SUS (Sistema Único de Saúde) registrou 81.249 internações por pneumonia ou influenza, com 10.106 mortes notificadas.
O problema, porém, não se limita ao ambiente hospitalar. Estimativas apontam que, apenas neste início de ano, as internações por essas condições já geraram um custo de R$ 381 milhões aos cofres públicos.
A pneumonia é uma infecção que inflama os alvéolos pulmonares — estruturas responsáveis pela troca gasosa no organismo. Quando inflamados, esses alvéolos podem se encher de pus ou líquido, dificultando a respiração.
A doença pode ser provocada por vírus, bactérias ou fungos, e afeta com maior gravidade crianças, idosos e pessoas com comorbidades.
Os sintomas mais comuns incluem febre, tosse com secreção, dor torácica e falta de ar. O tratamento exige avaliação médica e pode incluir antibióticos, antivirais ou suporte respiratório, conforme a origem da infecção.
Embora existam casos inevitáveis, grande parte das pneumonias pode ser prevenida com medidas simples, como vacinação, higiene adequada e conscientização. É preciso também considerar o impacto social da doença. O custo da pneumonia vai além das internações: milhares de brasileiros deixam de trabalhar ou de realizar atividades cotidianas por conta de quadros evitáveis.
Como sistema de saúde, o Brasil ainda tem muito a avançar — tanto na qualidade da assistência quanto na promoção da prevenção. A mensagem final é direta: lave as mãos. Mantenha a vacinação em dia. E, sobretudo, compartilhe informação. A prevenção segue sendo a ferramenta mais eficaz.
Com informações da Saúde Business
Foto de capa: Marcello Casal Jr./Agência Brasil