Nos últimos dois anos (2023-2024) se você fosse a uma palestra ou nas conversas com startups no Web Summit, ouviria frases como “IA vai revolucionar tudo”, “soluções com IA”, “a era da IA está surgindo”. Era quase um mantra. Hoje, em 2025, já não é discurso, IA como uma future já tomou outro rumo: não se trata mais de o que a IA pode fazer, mas de como as pessoas, educação, comportamento e a cultura devem se adaptar à IA que já está em pleno uso.
Na edição deste ano, que reúne mais de 71 mil participantes de 157 países, e mais de 3000 startups de 108 nações exibindo soluções, a IA está presente, mas não como novidade.  Agora ela aparece como parte de algo maior: uma ferramenta-chave, inserida em modelos de negócio, em educação, em mudança cultural, em impacto social. A pergunta que ronda os corredores é: “Ok, já temos IA, e agora?”
Entre os insights que se destacam para quem empreende:
• A IA “feature” significa que seu uso deixa de ser diferencial e passa a ser expectativa mínima. Quem vai se destacar é quem consegue fazer com que essa tecnologia fale às pessoas, e os seus valores;
• O comportamento do usuário, sua cultura, seu contexto local, entram no centro da inovação, aquela startup e empresa que entende quem vai usar, por que vai usar, e como vai usar, está em vantagem;
• Educação e adaptação organizacional são partes da equação. Não basta implantar IA, é preciso que equipe, clientes e processos mudem junto;
• A escalabilidade e o impacto social voltam à cena. Com tantas startups, tantos olhares, a pergunta já não é “tem IA?”, mas “resolve uma dor real? mobiliza pessoas? cresce com propósito?”.
Para quem está no Mato Grosso do Sul, fica o convite: não olhe para a tecnologia como “o próximo passo”. Olhe para as pessoas, seus clientes, parceiros, ecossistema e pergunte: como essa tecnologia muda a sua vida, o rumo dos seus negócios e de seu cliente?
Essa é a diretriz que o Web Summit 2025 reforça.














