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Com a aproximação do fim do ano, despesas extras como presentes, confraternizações, viagens e tributos típicos de janeiro tendem a pressionar o orçamento das famílias. Para evitar que o período festivo termine em endividamento, a mestre e coordenadora do curso de Administração na Anhanguera, Isa Maria Formaggio, orienta consumidores a adotarem estratégias simples de planejamento financeiro.

Segundo a especialista, o principal erro cometido nessa época é a ausência de organização prévia. “O fim do ano costuma gerar compras por emoção. Quando a pessoa não tem clareza do que realmente pode gastar, tende a começar o novo ano endividada”, afirma. Ela destaca que gastos impulsivos, uso descontrolado do 13º salário e a falta de preparo para despesas fixas do início do ano como IPVA, IPTU e matrículas escolares, são fatores que se acumulam e comprometem o orçamento de janeiro a março.

De acordo com a administradora, o uso estratégico do 13º salário é um dos passos mais importantes para encerrar o ano no azul. Parte do valor deve ser destinada ao pagamento de dívidas, enquanto o restante pode reforçar a reserva financeira ou cobrir gastos já planejados. “Quando o consumidor utiliza o 13º sem critério, perde a chance de aliviar o orçamento e ainda corre o risco de criar novas dívidas”, avalia.

Para evitar que o impacto das festas ultrapasse dezembro, a especialista recomenda que os consumidores antecipem despesas previsíveis do início do ano, evitando surpresas. Além disso, ela aconselha que famílias reavaliem tradições e busquem alternativas mais econômicas. “Presentes simples, ceias colaborativas e viagens curtas mantêm o espírito festivo sem gerar desequilíbrio financeiro”, diz.

Dicas para organizar as finanças no fim do ano
  • Liste todas as despesas do período: incluir presentes, viagens, ceia e contas extras ajuda a visualizar o total e evita gastos desnecessários;
  • Defina limites por categoria: estabelecer valores máximos para cada tipo de gasto facilita decisões na hora da compra;
  • Planeje o uso do 13º salário: dividir entre dívidas, reserva e despesas planejadas aumenta o controle financeiro;
  • Evite parcelamentos longos: priorize pagamentos à vista ou em poucas parcelas para não comprometer o orçamento de 2026;
  • Antecipe gastos de janeiro: reservar parte do orçamento para impostos e mensalidades reduz o impacto no começo do ano;
  • Reavalie tradições: ajustar hábitos festivos pode cortar gastos sem afetar o clima das celebrações.

Com planejamento e escolhas conscientes, é possível aproveitar o fim do ano sem comprometer a saúde financeira e começar 2026 com o orçamento equilibrado.

Foto: Freepik

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