Todo dezembro é igual: empresas criam pastas novas, metas novas, indicadores novos, rituais novos. Mas a verdade é que nada disso importa se 2026 repetir o maior erro de 2025: planejar muito e executar pouco. Planejamento é importante, nós, na RetenMax, vendemos isso todos os dias. Mas existe um problema silencioso que poucos têm coragem de dizer: o Brasil não sofre por falta de plano. Sofre por falta de rotina, falta de acompanhamento, falta de execução. Planejar virou fácil. Executar virou raro. E é por isso que 2026 será, ou precisa ser, o ano da execução disciplinada.
O papel do Planejamento mudou, ele não termina em janeiro, ele começa. Empresários criam metas, definem números, desenham organogramas e escrevem frases bonitas. Só que o plano morre antes do carnaval. Por quê? Porque falta a parte que realmente transforma uma empresa: rituais semanais, indicadores vivos e liderança presente. O plano não cria resultados. Quem cria é o empresário, toda segunda-feira.
Em 2026, empresas vencerão pela velocidade, não pela intenção. O cenário mudou. Quase todos os empresários já sabem o que precisam melhorar, onde estão os gargalos, e quais são os principais riscos. O que falta não é conhecimento. É traduzir conhecimento em movimento. Empresas lentas perderão espaço. Empresas disciplinadas ganharão mercado. Simples assim.
Execução é cultura, e cultura é comportamento repetido. Se a equipe não executa, o problema não é a equipe. É a cultura. E cultura não é mural, frase motivacional, banner bonito. Cultura é reunião semanal que acontece, meta acompanhada, feedback aplicado, prioridade respeitada, agenda protegida, responsabilidade compartilhada. Empresas que constroem cultura de execução criam vantagem competitiva.
Pequenas e Médias Empresas precisam mais de execução do que de estratégia complexa. A maioria das PMEs não precisa de dashboards complexos, metodologias europeias, frameworks da moda. Elas precisam de clareza de prioridades, reuniões curtas e objetivas, liderança que acompanha, indicadores essenciais, time que sabe o que fazer. A execução simplifica tudo.
O empresário que vencer 2026 será o que lidera pela rotina, não pela fala. Empresas seguem comportamentos, não discursos. Se o empresário vive apagando incêndios, a equipe fará o mesmo. Se o empresário acompanha indicadores, a equipe aprende a acompanhar. Se o empresário cria rituais, a empresa cria estabilidade. 2026 não será o ano do plano perfeito. Será o ano do empresário presente.
Antes de desenhar 2026, responda: quem vai executar? Você pode contratar consultoria, criar metas inspiradoras, contratar novas pessoas, trocar software, implementar IA. Mas se a execução não vier antes do entusiasmo do ano novo, nada muda. A pergunta mais estratégica de dezembro não é “Qual será meu plano para 2026?”, é “Quem vai garantir que esse plano aconteça em janeiro?” 2026 será o ano da execução. E empresas que entenderem isso agora sairão muito à frente.












