O Bolsa Família beneficia, neste mês de março, 201,9 mil famílias em Mato Grosso do Sul, com um investimento federal de R$ 136,26 milhões. O valor médio do benefício no estado é de R$ 676,48. O cronograma de pagamentos começou nesta terça-feira (18) e segue até o dia 31, conforme o final do Número de Identificação Social (NIS).
Entre os benefícios adicionais do programa, 119 mil crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância, que concede R$ 150 por integrante dessa faixa etária. O investimento para essa parcela da população soma R$ 16,12 milhões no estado. Além disso, 180 mil crianças e adolescentes de sete a 18 anos, 7,4 mil gestantes e 3,9 mil nutrizes também têm direito a um acréscimo de R$ 50, totalizando um repasse extra de R$ 8,31 milhões.
O programa também contempla 25,7 mil famílias que pertencem a grupos prioritários no estado, como 21,5 mil indígenas, 456 quilombolas, 1,2 mil em situação de rua, 93 famílias com crianças em situação de trabalho infantil, 575 com integrantes resgatados de trabalho análogo à escravidão e 1,7 mil catadores de material reciclável.
Campo Grande concentra o maior número de beneficiários do Bolsa Família no estado, com 52,3 mil famílias contempladas. Seguida por Dourados (13.646), Corumbá (10.105), Ponta Porã (9.667) e Três Lagoas (7.896) completam a lista das cidades com maior número de beneficiários.
Já o município de Paranhos, com 12,9 mil habitantes, registrou o maior valor médio do benefício em março: R$ 802,04. Também estão entre os valores mais altos Ladário (R$ 722,11), Corumbá (R$ 713,22), Porto Murtinho (R$ 708,61) e Japorã (R$ 707,56).
Em todo o país, o programa atende 20,5 milhões de famílias, com um investimento de R$ 13,7 bilhões e um valor médio de R$ 668,65 por beneficiário. O Nordeste lidera em número de contemplados, com 9,4 milhões de famílias assistidas.
Além disso, a Regra de Proteção do Bolsa Família permite que beneficiários que consigam emprego com carteira assinada ou aumento de renda continuem recebendo metade do valor por até dois anos. Em março, 3,11 milhões de famílias no país estão nessa situação.
Foto: Roberta Aline / MDS