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A Semana de Inovação, Tecnologia e Agronegócio foi marcada por discussões que buscam eficiência na realização de projetos transformadores e com amplo impacto para a cidade e para a economia. Certificação de cidades inteligentes e quais caminhos seguir para gerar mais investimentos e desenvolvimento sustentável foram alguns dos temas escolhidos para os painéis que aconteceram no segundo e terceiro dia do evento.

Caso de sucesso para todo o país, o Pacto Alegre, trouxe as iniciativas implementadas para transformar a cidade em um ecossistema de inovação. Foi mostrado como o compartilhamento de recursos e parcerias com o poder público e a iniciativa privada são fundamentais e criam uma agenda comum.

Para o secretário de Inovação de Porto Alegre e coordenador do Pacto Alegre, Luiz Carlos Pinto, este primeiro Seminário de Inovação começa a mostrar a articulação que está acontecendo em torno do ecossistema da inovação em Campo Grande. “Temos aqui o poder público, as universidades, inteligências de fora, como o Parque Tecnológico de São José dos Campos. Eu tenho o prazer de fazer parte do conceito da articulação dos atores, que a gente pode trazer para Campo Grande, cada vez mais o jogo da inovação, que é o jogo da agilidade, das transformações rápidas”, disse.

Em cima desse conceito de atração de investimentos e empreendedorismo, também foi discutido como as cidades inteligentes têm se destacado como uma das grandes tendências para o planejamento urbano, oferecendo soluções tecnológicas e inovadoras que melhoram a qualidade de vida da população. Os estudos direcionam governos e investidores para aplicação de recursos de forma eficaz, aproveitando legislações como, por exemplo, o Marco Legal das Startups e a Lei do Bem. A Prefeitura de Campo Grande, inclusive, tem trabalhado para a criação deste ambiente favorável e já iniciou o estudo que vai apontar quais áreas têm mais potencial para receber investimentos.

“O PIT está desenvolvendo uma análise para poder identificar exatamente qual é o caminho de Campo Grande. O que a gente fez aqui em Campo Grande é a primeira etapa desse estudo, que procura identificar quais são os projetos e as soluções que o município adotou e como esses projetos e soluções estão ligados aos indicadores da norma para a certificação de municípios. Então, há uma possibilidade muito grande de inovação tecnológica com várias soluções para o município”, apontou Carlos Frees, diretor-presidente da empresa Smart Free’s.

Para o secretário municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Ademar Silva Jr., a ferramenta vai dar mais eficiência e eficácia no planejamento das ações. “Desde que cheguei aqui (Parktec) eu me impactei com a ferramenta (de análise de dados). Gosto muito de fazer planejamento, e penso que o planejamento talvez seja a parte ‘fácil’, a execução que vai exigir mais. Queremos desenvolver inovação e tecnologia para a agricultura familiar e investir em gov.tech, e com isso a gente vai se basear nas necessidades reais”, afirmou.

Outro aspecto importante dos estudos de cidades inteligentes é a atração de investimentos. A apresentação de indicadores reais de desempenho e potencial de crescimento possibilita a criação de um ambiente de confiança para os investidores. As legislações, por exemplo, são instrumentos estratégicos para impulsionar o desenvolvimento tecnológico. O Marco Legal das Startups facilita a criação e o crescimento de empresas inovadoras ao simplificar processos burocráticos e promover a integração com o setor público.

“A gente falou sobre o Marco Legal das startups, que é a legislação voltada especificamente para startups e também o fomento à inovação. Dentro da área pública, o que pode ser útil para o município nesse sentido, é a relação poder público e startups dentro do marco legal. O marco legal tem previsões de licitação diferenciada para startups, a criação de hubs de inovação e o próprio sandbox regulatório. Então tudo isso pode facilitar para o município o fomento à inovação, trazer mais economia contratando empresas de inovação de forma diferenciada, menos burocrática”, concluiu o advogado Luiz Bino.

A Semana de Inovação encerrou nesta quinta-feira (28). A iniciativa trouxe debates com painéis e workshops voltados para a integração entre tecnologia e o agronegócio, promovendo a troca de experiências e fortalecendo as conexões entre o campo e a indústria tecnológica.

Fonte: Prefeitura da Campo Grande

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