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O potencial do mercado brasileiro é muito maior do que imaginamos, são poucas as empresas que possuem uma abrangência nacional, e conseguem distribuir seus bens e serviços com nível de excelência, porque estar presente em 100% do país, significa conhecer hábitos e necessidades de consumo de 5.570 cidades, subdivididas em 05 macro regiões e 27 unidades federativas. Depois que uma marca chegar ao ponto de venda, tem um desafio ainda maior, que é estar na residência dos consumidores, e para isso, o público alvo, precisa ter a percepção de valor como marca, “branding”, além do preço, que deve ser acessível em diferentes níveis sociais, e como sonho final de uma marca, ser recorrente na necessidade do consumo das pessoas.

Temos muitos “Brasis” que precisam ser descobertos, mas nada é impossível. Fundamente seus objetivos para crescer com profissionais, fontes e dados. Elabore metas para cada mercado, e utilize matrizes de marketing como primeiro passo rumo ao sucesso. Parece simples, mas lembre-se, simples não significa ser fácil, exigirá muita disciplina e respeito por todas etapas da construção de um plano de negócios, e tenha sempre o acompanhamento técnico ao seu lado.

Quando observado o potencial brasileiro em linhas de corte por densidade demográfica, vamos deparar com muitas surpresas e curiosidades, como por exemplo: acima de 100 mil habitantes vamos encontrar um pouco mais que 300 cidades, e acima de 200 mil habitantes a metade deste volume, e depois, quando observamos o I.P.C. (Índice de Potencial de Consumo), notamos uma concentração deste potencial mais incrível ainda, e que também é fundamental na decisão dos negócios e das suas metas.

O primeiro passo para uma empresa ser competitiva, é adotar critérios para expansão, depois, utilizar as subdivisões das ferramentas de marketing e comunicação, que vão proporcionar a visibilidade regionalizadas das suas campanhas, ampliando sua competitividade local. Pouco se comenta, mas o aumento do mercado publicitário deve isso a legislação das concessões de rádio e televisão, que permitiram uma nova visão do processo político brasileiro, ou seja, ter eleições por estados e regiões, estruturando a democracia. Simultaneamente, ampliou as oportunidades dos negócios, com diferentes estratégias de mídia, e as grandes redes de varejo e franquias, conseguiram otimizar seus investimentos promocionais, com centros de custos regionalizados, ganhando maior visibilidade nas campanhas em cada região do país. E, a indústria de bens e serviços, foi na inércia, produzindo e ampliando centros logísticos de distribuição, ainda longe de ser o ideal, porque os investimentos em infraestrutura de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, não acompanharam o ritmo do crescimento econômico nacional, mesmo assim estamos entre as 10 principais economias do mundo.

A televisão, por exemplo, nos permite cortes em média de 120 Brasis regionalizados, já as rádios, proporcionam centenas de micro regiões, a Mídia OOH, que vem ganhando participação ano a ano, subdivide o país por cada cidades, bairros ou pontos de vendas, o que justifica claramente seu crescimento. Agrupando apenas estes meios citados, eles acabam se encaixando no mesmo volume regional e entregando ao mercado publicitário uma poderosa estratégia de Cross-media.

A mídia digital, com portais e redes sociais na palma da mão, chegou, e proporcionou uma maior convergência dos meios, fez tudo junto e misturado, com análises estatísticas de cada cidadão que esteja digitalizado, o impactando como um potencial consumidor, entregando conteúdos, negócios, política, informação, cultura, lazer e entretenimento. Porém, sob o “rótulo da dúvida e credibilidade”, que infelizmente a web traz no seu conceito, e que conhecemos como Fake News, e por que não citar Fake Business, que também ocorrem isoladamente arranhando a imagem do marketing digital.

Complementando sobre a mídia OOH, ela está em crescimento exponencial dos investimentos publicitários, ocupa a 3ª posição no ranking de investimentos publicitários, 11,2% de share (CENP Meios 2024), mesmo fora da legislação eleitoral, continua presente em cada cidade brasileira com diferentes tecnologias e formatos, seja offline e ou online, prontas para serem incorporadas nas campanhas publicitárias.

No dia a dia, deparamos com grandes telas digitais icônicas, outras padronizadas em diferentes formatos, tanto nas ruas como em ambientes internos, convergindo com as telas de celulares e nossos computadores, proporcionando diferentes estratégias e táticas das campanhas em cada cidade, bairro e ambiente internos, ou seja, é possível programar por CEP e seus perfis sociais, visando maior afinidade com o consumidor final, otimizando oportunidade e investimentos.

Portanto, diante de um cenário tão estratificado, de um país com mais de 210 milhões de consumidores, com inúmeros canais de marketing, e facilidade de comunicação, crescer e consolidar marcas depende de investimentos intelectuais, antes do monetário, porque planejamento do marketing constrói e simula receitas, e não precisamos esperar tê-las para elaborar uma ótima estratégia. Pois, um bom plano de negócios, independe do porte da empresa e sim, do tamanho da visão empreendedora dos seus gestores. E não é porque uma empresa é pequena que não possa ter grandes atitudes. Os nossos 5.570 Brasis estão aí para serem explorados, basta escolher um, ou vários deles, e seguir em frente.

Laércio Ferreira da Silva

CEO – Instituto INFOOH
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Os artigos publicados são de responsabilidade dos colunistas e não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Total News

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Laércio Ferreira

Publicitário, professor mestre em administração de empresas com ênfase em marketing, Sócio Fundador do Instituto Singullar que desenvolveu a Plataforma Infooh e Checkooh, autor das metodologias que monitora a audiência da Mídia OOH – Out Of Home em seus diferentes formatos. | @prof.laercio_ferreira
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