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Em alusão ao Dia do Pantanal, comemorado neste mês de novembro, o Sistema Famasul preparou uma série de reportagens sobre a integração consciente entre a agropecuária e o meio ambiente para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. No aspecto socioeconômico, o setor é responsável por 23% da riqueza gerada no estado. A produção na região pantaneira tem forte participação nesse resultado, contribuindo tanto para os resultados econômicos quanto para a sociedade.

Com mais de 278 mil habitantes, as nove cidades situadas na região pantaneira representam 10% da população de MS (IBGE, 2022). Só no campo, são 45 mil habitantes (IBGE, 2010). Entre as atividades que mais geram emprego estão a bovinocultura de corte e o cultivo de cana-de-açúcar. Em 2023, Mato Grosso do Sul possibilitou a ocupação de 90.244 pessoas, sendo 13.158 apenas no Pantanal. A pecuária de corte ocupa o primeiro lugar no ranking de pessoas ocupadas no Pantanal sul-mato-grossense, representando 76,18% do total. O faturamento das atividades que se destacam na geração de emprego totaliza R$ 3,21 bilhões.

A Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar/MS atende 1.022 produtores rurais no Pantanal. Na educação, são mais de 300 cursos presenciais e a distância oferecidos nas nove cidades. Até outubro de 2024, foram capacitadas 8.163 pessoas. A principal atividade é a pecuária, que está presente no Pantanal há mais de 200 anos, tendo destaque a bovinocultura de corte extensiva, que acontece em harmonia com a natureza em áreas privadas, com 84% ainda preservadas com vegetação nativa.

O município de Corumbá é o detentor do segundo maior rebanho de bovinos do Brasil, ficando atrás apenas do município de São Félix do Xingu, no Pará. Em 2023 superou 2,1 milhões de cabeças representando 38,8% do rebanho do bioma Pantanal e ocupando o primeiro lugar. A região pantaneira representa 29,29% do efetivo do estado com mais de 5,4 milhões de animais. Aplicando o índice da área do território do município que está no bioma Pantanal o número de animais representa 20,56% do rebanho do estado.  

No bioma Pantanal, entre 2014 e 2023, a pecuária registrou aumento de 3% na área de pasto, alta de 8% no rebanho bovino e produtividade de 0,84 cabeças por hectare que representou aumento de 5% no período.

A relevância da pecuária bovina para o desenvolvimento da região pantaneira é incontestável, mas existem outras atividades da pecuária que contribuem para a geração de renda nos municípios do bioma. A criação de ovinos se destaca em Corumbá, o município ocupa o primeiro lugar no ranking estadual com maior rebanho, 14.996 cabeças. Aquidauana e Porto Murtinho, ocupam 2º e o 4º lugar, respectivamente. Na criação de suínos, o destaque é para Rio Verde de Mato Grosso, ocupa a 8ª posição no rebanho estadual com perspectivas reais de crescimento na suinocultura com a ampliação no plantel de matrizes. 

O sucesso das atividades econômicas tem relação direta com a profissionalização dos gestores e dos colaboradores. À medida que os empresários rurais e trabalhadores do campo tenham formação ou estejam capacitados a probabilidade de tornar o empreendimento rentável é maior. A região possui 216 instituições  que oferecem o ensino básico e outras 10 que disponibilizam cursos técnicos, graduação e pós graduação.

Fonte: Federação da Agricultura e Pecuária Mato Grosso do Sul – FAMASUL

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