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A natação foi o principal destaque do Prêmio Brasil Paralímpico de 2025. Os nadadores Carol Santiago e Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, foram eleitos os melhores atletas feminino e masculino do ano na cerimônia realizada na noite de terça-feira (9), no Tokio Marine Hall, na zona sul de São Paulo. Os dois repetem o resultado obtido em 2024.

Em sua 14ª edição, o prêmio reconhece os principais nomes do paradesporto brasileiro na temporada. O desempenho no Campeonato Mundial, disputado neste ano em Singapura, foi determinante para a escolha dos atletas. Gabrielzinho, que compete na classe S2, conquistou ouro nos 50 e 100 metros nado costas e nos 200 metros livre. Carol Santiago, da classe S12, venceu os 50 e 100 metros livre, os 100 metros costas e integrou o revezamento 4×100 metros medley para atletas com deficiência visual, também medalhista de ouro.

Outro destaque da cerimônia foi o prêmio Atleta da Galera, definido por votação popular no site do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Pela primeira vez, todas as seis finalistas eram mulheres. A vencedora foi Verônica Hipólito, velocista da classe T36, do atletismo.

Ao longo da noite, foram entregues 34 troféus. Fábio Antunes, técnico de Gabrielzinho, foi eleito o melhor treinador de modalidade individual. Alessandro Tosim recebeu o prêmio de melhor técnico de modalidade coletiva após comandar a seleção feminina de goalball na conquista da Copa América.

A nadadora Alessandra Oliveira foi escolhida como atleta revelação. Campeã mundial e recordista nos 100 metros peito da classe SB4, ela se destacou entre os novos nomes do paradesporto brasileiro. Entre as equipes, o Praia Clube, de Uberlândia (MG), recebeu o Prêmio Loterias Caixa, destinado à equipe de melhor desempenho em 2025.

A edição deste ano também marcou a inclusão da escalada no programa paralímpico, que passa a contar com 25 esportes. A modalidade fará sua estreia nos Jogos Paralímpicos de Los Angeles, em 2028. Bicampeã mundial em 2025, a paulista Marina Dias venceu na categoria da escalada. Ela compete na classe RP3 e tem o lado esquerdo do corpo afetado pela esclerose múltipla.

O Prêmio Brasil Paralímpico também contemplou atletas de diversas modalidades e instituições ligadas ao desenvolvimento do esporte adaptado no país, consolidando os principais resultados da temporada.

Foto de capa: Douglas Magno/CPB

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