Em manhã de manifestação, a Câmara de Vereadores teve a sessão interrompida devido a falta de energia no prédio. Os representantes da Cultura, Mulheres e da Juventude estavam no plenário para acompanhar a sessão e protestar contra a reforma administrativa da prefeitura, que previa a extinção das pastas.
Com a falta de energia, a sessão foi cancelada e remanejada para amanhã (11), com uma sessão extraordinária. Em meio aos protestos, os vereadores circularam pelo plenário e conversaram com os manifestantes.
Favorável à reforma administrativa, o vereador Papy (PSDB) diz que o momento exige ações drásticas. “O momento do município exige ações mais drásticas e o projeto traz essas medidas que estão sendo consideradas por alguns grupos extremos. Eu particularmente entendo que o Projeto Lei é bom, ele é interessante para a cidade porque realmente traz uma redução de quase 30% no custo da máquina pública e isso foi debate nas eleições uma exigência de redução de custo para ter mais efetividade nas políticas públicas no ano que vem”, disse.
O ex-secretário municipal da juventude e agora vereador eleito, Maicon Nogueira (PP) disse que apesar de ser da base da prefeita, ele defende os interesses da sua base eleitoral, a juventude. Ele contou que teve uma reunião com a prefeita para discutir sobre a extinção dessas pastas, e garantiu que a secretaria da juventude vai continuar.
“Nós saímos daqui felizes porque a prefeita vai manter a secretaria da juventude como secretaria especial. Negociamos que a parte administrativa e jurídica fique com a Secretaria de Governo, mas o atendimento da Secretaria da Juventude, todas as políticas que implementamos nos últimos anos, serão mantidas e agora a gente vai discutir com ela a ampliação, inclusive, dessas políticas”, destacou.
Com a mudança, agora a nomenclatura ficará Secretaria Especial da Juventude, de acordo com Maicon, já que agora a parte burocrática da atual Secretaria será feita pelo governo. “Isso vai acontecer em todas as secretarias nesse projeto. Então, a nossa luta aqui era para que não diminuísse nenhuma política de atendimento aos jovens e a gente tem essa garantia de que não vai”, afirma.