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Foi aprovado na sessão desta terça-feira (03), da Câmara Municipal, o projeto de Lei 11.006/23, que garante o direito ao abono de faltas por acompanhamento de filhos em consultas e tratamentos médicos. Servidoras municipais de Campo Grande, incluindo assistentes de Educação Infantil e Inclusiva, marcaram presença para reivindicar uma legislação que contemple a demanda. 

A assistente de educação infantil, Nathalie Pereira de Oliveira explica que a situação atual faz com que as mães tenham que decidir entre o trabalho ou os filhos . “Cuidamos dos filhos dos outros, mas não temos o direito de cuidar dos nossos. Meu filho tem três anos e não pode ir sozinho ao médico. Se eu fico com ele, levo falta no serviço. Isso é um direito da criança que estamos lutando para exercer”, afirmou.

A categoria, que reúne cerca de três mil profissionais, também engloba merendeiras, equipe de manutenção e outras equipes administrativas da educação. 

Um dos autores do projeto, vereador Alírio Villasanti (União Brasil) afirmou que a situação das servidoras é “desumana”. “São servidoras do município que cuidam das nossas crianças nas creches e elas não têm direito quando na eventualidade de levar o seu filho ao médico, de ter essa falta abonada, isso é uma desumanidade”.

Segundo Nathalie, a reivindicação já havia sido apresentada à Prefeitura no ano passado, mas até então nenhum avanço havia acontecido. O vereador também ressaltou que a prefeita, bem como gestores anteriores, reconheceram a legitimidade da demanda, mas a medida dependia de aprovação legislativa para ser implementada.

Texto por: Evelyn Mendonça e Fernanda Sá

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