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O mês de março é dedicado à conscientização sobre a endometriose, uma condição crônica que atinge cerca de 10 milhões de mulheres no Brasil. Apesar da alta prevalência, a doença ainda é subdiagnosticada e negligenciada, dificultando a identificação precoce e o tratamento adequado.

O que é a endometriose?
A endometriose ocorre quando células semelhantes às do endométrio, tecido que reveste o útero, crescem em outras regiões do corpo, como ovários, trompas, intestino e superfície abdominal. Essa condição pode causar inflamação, dores intensas e até infertilidade.

Os principais sintomas incluem cólicas menstruais severas, dor durante as relações sexuais, desconforto intestinal e urinário, além de dificuldades para engravidar. O tratamento varia conforme o caso, podendo envolver medicamentos hormonais, anti-inflamatórios e, em situações mais graves, cirurgia para remoção das lesões.

Diagnóstico tardio e impacto global
A endometriose não é um problema exclusivo do Brasil. No mundo, aproximadamente 190 milhões de mulheres em idade fértil convivem com a doença. No entanto, segundo a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, o diagnóstico no Brasil pode levar de 7 a 10 anos, um atraso que compromete a qualidade de vida das pacientes.

Famosas como Adriana Esteves, Anitta, Larissa Manoela, Patrícia Poeta e Tatá Werneck já tornaram público o diagnóstico da condição, ajudando a ampliar o debate sobre a importância da conscientização e do diagnóstico precoce.

A recomendação dos especialistas é que mulheres que apresentem sintomas procurem um ginecologista para avaliação. O acompanhamento médico regular é fundamental para garantir um diagnóstico rápido e um tratamento eficaz.

Foto de capa: Fábio Rodrigues Pozzebom

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