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O número de matrículas em tempo integral na rede pública de ensino de Mato Grosso do Sul cresceu de forma significativa entre 2022 e 2024, segundo dados do Censo Escolar 2024, divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O percentual de estudantes sul-mato-grossenses matriculados em jornada ampliada subiu de 14,9% para 17,3% no período.

O avanço é resultado de políticas federais como o programa Escola em Tempo Integral, que incentiva a ampliação da jornada escolar para sete horas diárias ou 35 horas semanais. A política prioriza instituições que atendem estudantes em situação de vulnerabilidade social, além de fornecer apoio técnico e financeiro às redes de ensino estaduais e municipais.

No ensino fundamental, os anos iniciais (do 1º ao 5º) registraram aumento de 6,3% para 8,6% nas matrículas em tempo integral. Nos anos finais (do 6º ao 9º), o salto foi ainda maior: de 10,4% para 15,5%. Já na pré-escola, o número passou de 3,5% para 4,5%.

Apesar dos avanços em quase todas as etapas da educação básica, o ensino médio apresentou uma leve queda, de 17,4% para 17,3%. Nas creches, a retração foi mais acentuada, passando de 71,5% em 2022 para 69,8% em 2024.

O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que o programa tem como base os dados do Censo Escolar e ressaltou a importância do trabalho conjunto entre União, estados e municípios. “Os avanços em relação ao tempo integral são um esforço que temos feito com um papel de indutor, de coordenador das políticas junto aos entes federados, para construirmos juntos e alcançarmos as metas da educação básica”, declarou.

Camilo Santana também destacou o desempenho nacional do programa, que já soma 965 mil matrículas em tempo integral no ciclo 2023-2024 da educação básica. A meta para o ciclo 2024-2025 é alcançar 943 mil matrículas, com o prazo de declaração aberto até 9 de maio. A política ampliou a presença de estados e municípios com ações voltadas à educação integral de 17% em 2022 para 64% em 2024.

Em nível nacional, o percentual de matrículas em tempo integral cresceu de 18,2% em 2022 para 22,9% em 2024. No ensino médio, o índice se aproximou da meta do atual Plano Nacional de Educação (PNE), com 24,2% de cobertura — a meta era de 25% até 2024.

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