domingo, 09/02/2025, 03:56

Com a chegada do novo ano letivo, o mercado de materiais escolares aquece neste período. O setor deve movimentar cerca de R$ 25 milhões em 2025, segundo pesquisa divulgada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL/CG). O valor representa um aumento de 4,5% em relação ao ano passado.

O presidente da CDL Campo Grande, Adelaido Vila, ressalta a importância da temporada de volta às aulas para o comércio. “É um dos momentos mais movimentados do ano. Em 2025, esperamos um crescimento de 4,5% nas vendas em relação ao ano passado, reflexo do impacto positivo na economia e do entusiasmo das famílias em adquirir os materiais escolares”, completou. 

Mãe de três filhos, Rafaela Goldoni deixou para comprar os materiais próximos à volta às aulas. Ela conta que, apesar de pesquisar alguns produtos na internet, prefere realizar as compras presencialmente. “Está chegando o dia de começar as aulas, e eu tenho que comprar material. Por isso, vim com as crianças. Geralmente, olho na internet para itens mais específicos, mas, no geral, prefiro comprar na loja física, até para que as crianças escolham também”, explicou.

Já Beatriz de Souza adota uma estratégia diferente: ela prefere antecipar as compras para evitar filas e o desgaste no momento da compra. “Prefiro comprar antes porque, depois, não encontramos ninguém para nos atender, nem carrinhos para carregar os materiais”, afirmou.

A pesquisa da CDL/CG aponta que, em média, alunos da rede privada gastam cerca de R$ 580 na compra de materiais escolares. No total, as famílias brasileiras desembolsaram cerca de R$ 49,3 bilhões em materiais escolares em 2024.

Nos últimos quatro anos, o setor enfrentou um aumento de preços na ordem de 43,7%, impactando significativamente o orçamento das famílias e reduzindo as vendas no varejo de livrarias. Adelaido explica que a alta do dólar e os custos de produção influenciaram os preços neste ano.

“Esse impacto nos preços é atribuído à inflação, à alta do dólar e aos custos de produção. Em Campo Grande, o grande desafio do setor é a concorrência desleal com produtos importados da China, comercializados por meio do mercado on-line”, destacou.

O supervisor da loja de utilidades Mateplas, Alexander Albrecht, afirma que já percebe um aumento no fluxo de clientes. No entanto, ele destaca que o movimento tende a crescer ainda mais nas semanas que antecedem o início das aulas. “Já temos o público das escolas particulares retornando às aulas, e muitos começam a se antecipar agora. Até o final de fevereiro, quando as escolas públicas também retornam, ainda teremos muitas oportunidades de venda”, explicou.

Confira dicas do Inmetro para uma compra segura:

• Verifique o selo do Inmetro: Produtos certificados devem apresentar o selo fixado diretamente no item ou na embalagem. Isso garante que o material passou por testes de segurança e qualidade.

• Produtos vendidos a granel: Para materiais como lápis, canetas e borrachas, confira se a embalagem expositora próxima ao produto contém o selo do Inmetro.

• Compre apenas no comércio formal: Produtos comprados de comerciantes regulamentados cumprem as condições mínimas de segurança, garantindo a proteção da saúde das crianças.

• Peça a nota fiscal: Este documento é essencial para comprovar a procedência do produto e facilitar eventuais reclamações.

Colaborou Fernanda Sá

Total News MS

AD BLOCKER DETECTED

Indicamos desabilitar qualquer tipo de AdBlocker

Please disable it to continue reading Total News MS.