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O governador Eduardo Riedel participou nesta quinta-feira (23) do Brazil Economic Forum Zurich 2025, na Suíça, e afirmou que o Brasil tem condições de liderar a transição energética global devido a dois importantes ativos: segurança alimentar e energia limpa.

Para Riedel, o posicionamento dos Estados Unidos em priorizar a retomada de combustíveis fósseis, como parte de sua estratégia geopolítica, não deve intimidar o Brasil em sua busca por protagonismo nesse processo. “São trilhões de dólares em jogo para eles e para nós. O Brasil deve concentrar esforços em sua condição de power house ambiental e produtora de alimentos sustentáveis, independentemente da abordagem norte-americana”, disse Riedel.

Ao abordar a relação comercial entre Brasil e China, Riedel destacou a responsabilidade brasileira em alimentar bilhões de pessoas na Ásia com qualidade e eficiência. Ele também refletiu sobre a importância tanto da democracia americana quanto da pujança econômica da China, sugerindo que o Brasil mantenha uma relação institucional sadia e de troca com as atuais duas maiores potências econômicas do mundo.

Durante a palestra com o tema “O papel estratégico do Brasil na Transição Energética”, o governador apresentou as iniciativas de Mato Grosso do Sul no setor, como a promoção da economia verde e o impacto positivo no desenvolvimento social e econômico.

O governador destacou que Mato Grosso do Sul destina 15% de sua receita corrente líquida para projetos que industrializam e tornam o Estado mais competitivo, seguindo premissas de sustentabilidade. Ele apontou investimentos de R$ 100 bilhões em plantas industriais que utilizam biomassa, etanol de milho e energia gerada por complexos de papel e celulose, com 2 milhões de hectares de florestas plantadas, consideradas grandes “usinas de captura de carbono” dentro de uma economia circular.

“O Mato Grosso do Sul e o Brasil são grandes exemplos de liderança. O Estado, com R$ 100 bilhões em investimentos de plantas industriais, tem como premissa central geração de energia a partir de biomassas, etanol de milho, energia produzida pelos complexos industriais de papel e celulose, com 2 milhões de hectares de florestas plantadas. São grandes usinas de captura de carbono da atmosfera e fechada em uma economia circular”, argumentou Riedel.

Riedel também abordou a preservação do Pantanal e a criação do maior programa de serviços ambientais para o bioma, que será lançado em 2025 com financiamento público e privado. A Lei do Pantanal, segundo ele, assegurou a proteção do bioma enquanto promoveu o crescimento econômico.

O governador ressaltou ainda que Mato Grosso do Sul foi o estado que mais reduziu emissões de gases de efeito estufa no agronegócio e trabalha para alcançar a meta de neutralidade de carbono até 2030. “Somos o estado com a maior previsão de crescimento em 2025, com 4,2% do PIB, e seguimos firmes no objetivo de erradicar a pobreza extrema”, concluiu Riedel.

  • Foto de capa: Bruno Rezende/Governo MS

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