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Onda de calor persistente, segundo a Climatempo, exige cuidados especiais durante toda a semana

De acordo com a empresa de meteorologia Climatempo, uma nova onda de calor atingirá diversas regiões brasileiras nos próximos dias, incluindo o Mato Grosso do Sul. Os meteorologistas alertam para a persistência dessa onda de calor, com previsão de clima quente por vários dias consecutivos. As altas temperaturas aumentam os riscos de desidratação e outros problemas de saúde relacionados ao calor intenso.


Ciliane Belloni, coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, destaca a importância de cuidados especiais com crianças e idosos, grupos mais sensíveis ao calor. “A adoção de medidas preventivas é fundamental, já que sistema de controle da temperatura corporal das crianças ainda está em desenvolvimento, dificultando a manutenção de uma temperatura interna estável. Os idosos possuem um sistema de termorregulação menos eficiente, o que prejudica a capacidade de dissipar o calor”, explica.


A especialista enfatiza que muitos idosos enfrentam doenças crônicas que podem agravar os efeitos do calor, como problemas cardiovasculares e diabetes. Em condições de calor intenso, o corpo reage dilatando os vasos sanguíneos, ou seja, aumentando o diâmetro das artérias, na tentativa de liberar o excesso de calor. Esse processo resulta em um aumento do fluxo sanguíneo para a pele e no início da transpiração.


“A sudorese é um dos principais métodos que o corpo utiliza para regular a temperatura interna. Através da dilatação dos vasos sanguíneos, um fluxo sanguíneo mais intenso é direcionado à pele. Se não houver reposição de água para compensar a perda pela transpiração, a concentração de sangue nos vasos sanguíneos diminui, o que pode levar a uma queda da pressão arterial e, em situações mais graves, resultar em desidratação”, alerta.


Por fim, a coordenadora da Anhanguera salienta que a vulnerabilidade de idosos e crianças ao calor se deve, em parte, ao fato de que, naturalmente, seus corpos contêm menos água, eles sentem menos sede e transpiram menos. Essa condição fisiológica compromete a capacidade de seus organismos de regular a pressão arterial e a temperatura interna.


“O corpo de um idoso, quando exposto a temperaturas elevadas, tem dificuldade em eliminar o calor excessivo, o que pode resultar em um aumento perigoso da temperatura interna. Esse aumento não é causado por febre, mas sim pela incapacidade do organismo de regular sua própria temperatura. No caso das crianças, a atenção também deve ser redobrada em relação à exposição solar, uma vez que a incidência de raios ultravioleta nocivos à pele é significativamente maior nos pequenos”, finaliza.

  • Foto de capa: Freepik

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