O Governo do Brasil definiu o calendário de pagamentos do Bolsa Família para 2026. Os repasses ocorrerão de forma escalonada, conforme o dígito final do Número de Identificação Social (NIS), nos últimos dez dias úteis de cada mês. Em dezembro, o cronograma será antecipado.
Para saber a data correta de recebimento, o beneficiário deve verificar o último número do NIS, impresso no cartão do programa, e consultar o dia correspondente no calendário oficial de pagamentos previsto para o próximo ano.
Segundo a secretária de Renda de Cidadania do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Eliane Aquino, o modelo garante previsibilidade ao público atendido. “O pagamento mantém o modelo já adotado pelo programa, garantindo organização, segurança e regularidade no acesso ao benefício pelas famílias em situação de vulnerabilidade social em todo o país”, afirmou.
Pelo cronograma, os beneficiários com NIS final 1 recebem no primeiro dia de pagamento; os com final 2, no segundo dia, e assim sucessivamente, até os inscritos com final 0. As transferências ocorrem apenas em dias úteis.
Em municípios que tiverem situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecidos pelo Governo do Brasil, o pagamento será unificado e realizado no primeiro dia do calendário.
Os valores podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem, utilizados para compras na função débito ou sacados em terminais de autoatendimento, casas lotéricas e correspondentes Caixa Aqui. O saque é realizado sem cobrança de taxas.
A atualização do Cadastro Único (CadÚnico) é obrigatória e deve ocorrer sempre que houver mudanças na composição familiar, endereço, renda ou situação escolar de crianças e adolescentes. Mesmo sem alterações, os dados precisam ser revisados a cada 24 meses para evitar a suspensão do benefício. A atualização pode ser feita nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) ou em postos de atendimento do CadÚnico.
Para continuar recebendo o Bolsa Família, as famílias também devem cumprir as condicionalidades do programa, como a frequência escolar de crianças e adolescentes e o acompanhamento de saúde de gestantes, crianças e nutrizes, conforme orientações do Sistema Único de Saúde (SUS).
O programa garante um valor mínimo de R$ 600 por família. Há ainda benefícios adicionais, conforme a composição familiar. O Benefício Variável Familiar (BVF) assegura R$ 50 para gestantes, crianças e adolescentes de 7 a 18 anos incompletos e nutrizes. Já o Benefício Primeira Infância (BPI) paga um adicional de R$ 150 por criança com até seis anos incompletos.
Em caso de dúvidas, os beneficiários podem entrar em contato com o Disque Social 121 ou com a Central de Atendimento da Caixa, pelo número 111. Também estão disponíveis os aplicativos do Bolsa Família e da Caixa, com acesso gratuito.
Foto de capa: Lyon Santos / MDS
