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Três equipes de Mato Grosso do Sul participam da etapa nacional da Superliga Melhor Idade das Américas, torneio de vôlei adaptado destinado a pessoas idosas, que ocorre entre os dias 22 e 26 de janeiro, em Palmas (TO). Os times representam o Centro de Convivência do Idoso (CCI) Vovó Ziza, de Campo Grande; o Conssol, de Ponta Porã; e a seleção de Rochedo. A participação conta com o apoio da Fundação de Desporto e Lazer (Fundesporte) e da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc).

A delegação, composta por 56 atletas com mais de 40 anos, embarcou na noite desta segunda-feira (20) para a capital tocantinense. Segundo o técnico do CCI Vovó Ziza, Edivaldo Barbosa Lacerda, 55, a prática esportiva tem transformado a vida dos participantes. “Trabalhar com esses atletas é incrível. No Vovó Ziza, temos quatro times: dois masculinos e dois femininos, nas categorias 60+ e 70+. O vôlei adaptado proporciona uma qualidade de vida extraordinária. Eles estão sempre animados e felizes, e é gratificante ver a alegria deles em competir”, afirmou.

Márcia Teodora de Oliveira, de 58 anos, atleta e coordenadora do Conssol, compartilhou suas expectativas para a disputa. “Estou indo com o Conssol, que levará sete categorias, com atletas de 45 a 75 anos. Nosso foco é trazer o troféu para Mato Grosso do Sul”, declarou. Ela destacou o impacto da modalidade, que, segundo ela, tem contribuído para melhorar a saúde e renovar a energia dos atletas mais velhos.

O secretário estadual de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Ferreira Miranda, ressaltou a importância do incentivo ao esporte na promoção do bem-estar da população idosa. “O esporte para a pessoa idosa é muito mais do que atividade física, é um caminho para promover saúde, socialização e qualidade de vida. Nosso compromisso é apoiar e valorizar essa faixa etária, reconhecendo a importância do esporte como um meio de inclusão e bem-estar.”

Modalidade adaptada

Criado no final do século 20, o vôlei adaptado é uma variação do voleibol tradicional, com regras ajustadas para atletas com mais de 40 anos. Entre as principais diferenças estão o saque, que deve ser feito abaixo da altura dos ombros, e a recepção, na qual os jogadores podem segurar a bola antes de passá-la. Na linha de frente, os atletas não podem saltar ao interceptar a bola.

Assim como no vôlei convencional, as equipes são compostas por seis jogadores. O objetivo da modalidade é garantir acessibilidade e incentivar a prática esportiva, promovendo a saúde física e mental dos participantes.

Com informações e imagem da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura – Setesc

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